Menina de 2 anos e 11 meses é morta pela avó paterna em Pirapozinho


A menina, Ana Júlia Queiroz da Silva, de 2 anos e 11 meses foi morta pela avó paterna de 49 anos, na tarde deste sábado (31), por volta das 13h, em uma propriedade rural, localizada as margens da Rodovia Assis Chateubriand, em Pirapozinho. Conforme os bombeiros, a mulher cortou os pulsos da criança utilizando uma faca e após o crime, também tentou se matar, mas foi presa em flagrante.

A avó, ainda segundo o 1º Tenente do Corpo de Bombeiros, Maycon Cristo, tentou se jogar em frente dos carros que passavam pela rodovia, mas foi detida por motoristas até a chegada da equipe no local. “Ela tinha lesões nos pulsos e tornozelos, devido a tentativa de suicídio. Recebemos a chamada da ocorrência por populares que a seguraram para evitar o acidente”, aponta.

A equipe dos bombeiros encontrou a menina, enrolada em um cobertor, próximo a uma árvore. “A mulher deixou uma laterna entre os galhos e no local praticou o crime. Havia muito sangue no pasto e a faca utilizada tinha, aproximadamente, 15 cm de lâmina. Uma corda também foi localizada na área, porém, não havia sinais de enforcamento na criança e nem na mulher”, explica.

Diante das evidências, a Polícia Militar deu voz de prisão em flagrante para a avó, que foi socorrida ao Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente e está a disposição da Justiça. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil em Pirapozinho.


Mulher de 49 anos cortou pulsos da criança e tentou se matar, em seguida.


Família

Na tarde deste sábado, a mãe da menina, uma operadora de caixa, de 22 anos, registrou um boletim de ocorrência, na Delegacia de Polícia em Presidente Prudente, por volta das 17h30, sobre o desaparecimento da sogra e da filha. No documento consta que “a criança estava na casa do pai e quando ele acordou, achou uma carta, manuscrita, onde sua mãe dizia que tiraria a vida, bem como, a da menina”. A carta foi apreendida pela polícia.

O G1 teve acesso, com exclusividade, à carta deixada pela avó. O relato destinado à mãe da criança consta: “Se tem uma pessoa que pode ser chamada de assassina é você. A Júlia perdeu a vida por sua culpa”.

Segundo a mãe da menina, sua filha completaria 3 anos, no dia 10 de julho. A operadora de caixa conta que a sogra sofria de problemas psicológicos e já havia ameaçado a menina, outras vezes, antes de cometer o homicídio. (Fonte: globo.com)



i7 Notícias
-->