Garota sumiu em 12 de junho, em Ocauçu (SP).
 

O desaparecimento da adolescente Tânia Barros, de 17 anos, completou dois meses nesta semana e a polícia conseguiu avançar pouco nas investigações. A jovem estaria grávida de quatro meses quando desapareceu no dia 12 de junho em Ocauçu (SP). O caso, que já é investigado pela Polícia Civil local, agora também será apurado pela Delegacia de Investigações Gerais.

“Recebemos o expediente com as informações das investigações nesta semana e vamos refazer esse caminho, ouvir algumas pessoas que não foram ouvidas no caso para tentar localizá-la”, ressalta o delegado da DIG, Aéliton Roberto de Souza.

Para ele, não há indícios de crime, portanto, o caso é considerado como localização de pessoa desaparecida. “Analisei as informações hoje e não qualquer indício de crime pelo o que foi levantado, mas vamos continuar as investigações”, completa.

A polícia fez buscas em cidades região e pediu a quebra do sigilo telefônico do celular da jovem, mas até agora a solicitação não foi atendida. A falta de informações e pistas do paradeiro da jovem preocupa a família. “Está um silêncio total e isso é muito angustiante. Toda vez que entro no quarto dela e vejo a roupinha que compramos para o bebê dá um aperto no coração”, desabafa a irmã de Tânia, Taís Mara da Silva.

Ainda de acordo com Taís, a jovem havia marcado o primeiro ultrassom para iniciar o acompanhamento da gravidez para quatro dias após o sumiço. "Estava bem tranquila, tinha marcado o exame e nós estávamos na expectativa de até conseguir saber o sexo do bebê, porque ela já estava com quatro meses pelas contas da médica."

Um grupo de voluntários também ajudou nas buscas junto com a família, mas nenhuma pista foi encontrada nesse período. O suposto namorado da jovem, um homem de 60 anos, foi ouvido pela polícia dias após o desaparecimento dela, mas negou o relacionamento dos dois e disse que não a via há muito tempo. Ele é apontado pela família como pai do bebê que Tânia espera.

Um ex-namorado de Tânia, morador de Campos Novos Paulista, também foi ouvido, mas não tinha informações sobre a jovem. Segundo a polícia, como não há indício de crime, a princípio todos são considerados testemunhas e não há suspeitos.

Sobre o caso

Tânia desapareceu no último dia 12 de junho. Testemunhas disseram ter visto a jovem saindo do carro e entrando na casa do suposto namorado em Ocauçu. Mas, o delegado responsável pelo caso na época disse que as informações eram divergentes e passou a considerar hipótese de homicídio ou fuga.

Vários mutirões foram realizados para tentar encontrar a jovem na zona rural de Ocauçu e Campos Novos Paulista com auxílio dos voluntários da ONG Anjos da Guarda, mas nada foi encontrado. (Fonte: Do G1 Bauru e Marília)

Área grande preocupa grupo de buscas por adolescente (Foto: Divulgação/ Anjos da Guarda/Sicoe)