Empresários marilienses sobrevivem a pouso forçado de avião em Pirajuí


Mãe e filho ocupavam a aeronave e seguiam em viagem de negócios à cidade de Franca

 


SUSTO - Mãe e filho, empresários de calçados e confecções, sofreram leves ferimentos no acidente

A empresária mariliense do ramo de calçados Valéria Cristina Guelfi Pinto, 46, e seu filho Fabio Muller Guelfi Pinto, 27, viveram momentos de terror na manhã de ontem. Uma pane no motor obrigou o piloto do avião em que estavam a fazer um pouso forçado em uma fazenda na cidade de Pirajuí (SP). O monomotor saiu de Marília com destino a Franca (SP). Os três ficaram levemente feridos, foram medicados e tiveram alta hospitalar na tarde de ontem.

O avião aterrissou de bico em área preparada para plantação de amendoim localizada próximo à vicinal Prefeito Aníbal Haman, a três quilômetros das Penitenciárias I e II, de Pirajuí. Na tarde de ontem, Fábio conversou com o Diário e revelou os momentos de tensão e angústia. 

“Nós saímos de Marília às 6h30 e pretendíamos chegar à Franca às 7h30. Era uma viagem de negócios. Vinte minutos depois nós fomos informados sobre a fumaça que saía do motor. Com isso, o motor foi desligado e também a parte elétrica. Dessa forma o avião conseguiu pousar com segurança”, disse o empresário. 

A área de pouso conta com plantações como seringueira e eucaliptos, entretanto, o pouso no terreno aberto evitou uma grande tragédia. “Foi um susto muito grande. Nós tivemos muita sorte. Se não tivesse aquele local para pousar agora eu e minha mãe nem estaríamos aqui pra contar a história”, conta aliviado o empresário. 

No instante do acidente, mãe e filho foram socorridos pela caseira da fazenda, Florelinda Casali de Assis, de 49 anos. Mãe e filho foram atendidos na Santa Casa de Pirajuí. 

“Tudo aconteceu muito rápido. Essa pessoa nos conduziu ao atendimento médico. Em seguida, nós fomos liberados. Logo depois nós voltamos à Marília”, pontua. 

O boletim médico revela que as vítimas sofreram  ferimentos nos braços, rosto e pernas, entretanto, lesões sem gravidade.

“De volta à Marília fomos para o hospital da Unimar. Lá fizemos alguns exames e constatamos que está tudo bem tanto comigo quanto com a minha mãe. Ainda na tarde de ontem, nós recebemos a alta médica e voltamos pra casa”, disse Fábio. 

Em razão do acidente, o avião apresentou danos na hélice, motor e toda a estrutura. Os peritos estiveram no local e colheram informações para o inquérito. As causas do pouso forçado serão investigadas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).


Homologação

A assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que,  segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave está com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válidos.

Fonte: Diário de Marília


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