Mulher que matou policial civil aposentado vai a júri e ganha a liberdade


A acusada se entregou no mesmo dia do crime, e permaneceu presa até o dia do julgamento.

Foi realizado nesta quinta-feira, dia 20, no Fórum da comarca de Paraguaçu Paulista, o júri popular de Jéssica Borges Figueiredo, de 23 anos, acusada de matar no dia 18 de novembro de 2013, com cinco tiros, o policial civil aposentado José Lázaro Garcia, de 65 anos.

O juiz de direito, Dr. Paulo Gustavo Ferrari, fixou regime prisional aberto para início de cumprimento da pena privativa de liberdade da ré, já que ela havia recebido a pena de seis anos de reclusão em regime inicial semiaberto, mas levou-se em conta o tempo de prisão provisória e o tempo suficiente para progressão que a acusada já atingiu, pois estava presa desde o dia do crime.

O advogado de defesa de Jéssica Borges, Dr. Roldão Valverde (foto), explicou como o crime aconteceu. "Ela tinha um caso amoroso com ele, e nisso ela descobriu que ele era casado e não queria ter mais nada com ele. Ele marcou uma despedida e levou-a em um beco, na Estância Nossa Senhora de Fátima, e neste dia ele levou um revólver. Aí ela disse que não queria mais nada com ele, e ele respondeu: 'Se você não for minha, não será mais de ninguém', e ameaçava ela com um revólver embaixo. Ela pegou o revólver e deu cinco tiros nele. Ela pegou a arma e deixou ele dentro do carro e foi diretamente para a casa da mãe dela. Chegou lá e telefonou para a polícia: 'Olha matei fulano e o revólver está aqui'.

Sobre o resultado obtido, Valverde disse: "Foi uma grande vitória nossa".

 


A jovem utilizou a arma do próprio policial para matá-lo

 


O aposentado foi encontrada dentro do seu carro, em uma propriedade rural de Paraguaçu Paulista



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