Mulher reclama de péssimas condições de serviço funerário em velório do seu esposo


A paraguaçuense Marta Ribeiro da Silva (foto) entrou em contato com a nossa reportagem para denunciar as péssimas condições do serviço funerário no velório do seu marido, Clemildo da Silva. Ela alega que pagou o plano funerário durante quatorze anos, e agora que necessitou usá-lo ficou decepcionada.

“Eu queria um enterro digno. Paguei mais de quatorze anos o plano, era R$ 34 por mês, e eu nunca deixei de pagar. Eles trazem aqui meio quilo de pó de café ainda aberto, um pacotinho de açúcar aberto, um pacote de bolacha. Liguei para eles para falar, porque só quero o justo. Ele tem direito. Ele não é um cachorro. É pobre, mas é gente”, explicou a viúva.

Marta Ribeiro contou ainda que a funerária Pax Universal exigiu o pagamento de quase de R$ 1.000,00. “Disseram que aplicaram formol nele, e cobraram R$ 500. Para buscar ele em Prudente e trazer aqui, mais R$ 378. E aquela roupa, R$ 100. Não acho justo isso”.

E sobre o caixão e as flores utilizadas para ornamentá-lo, a mulher disse: “O caixão está todo trincado. Embaixo está soltando. Se eu levar um defunto assim para o cemitério, ele vai ficar no meio do caminho. A flor mesmo parece que tiraram de um defunto e colocaram em outro. Elas estão todas pretas”.

Entramos em contato com Antonio, responsável pela Funerária Pax Universal, que nos concedeu entrevista. 

“O plano dele cobre o ornamento de flor natural ou artificial. Tem direito de translado em um raio de 50 km, o que exceder é cobrado. Tem direito ainda a um kit com café, açúcar, copinhos de café e água. O plano dele que foi feito na época, dá direito a sala de velório, como nós pagamos a sala, e o vazinho de flor que se entrega na hora do sepultamento e coloca-se em cima do tumulo. E a roupa é a família que tem que providenciar”, explicou Antonio.

O responsável pela funerária disse que tudo o que foi realizado para o velório e sepultamento do esposo de Marta Ribeiro, está descrito no contrato. “O contrato é bem feito, deixei uma cópia lá no Procon. Tudo foi feito de acordo com ele, e demos até coisas a mais”, concluiu.



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