Cândido Mota vive maior epidemia de dengue da história do município


Cidade já registrou quase 50 casos em 2015. Paraguaçu Paulista também enfrenta o mesmo problema.

 


Cândido Mota registra a maior epidemia de dengue (Foto: Reprodução / TV TEM)

Cândido Mota tem grande número de casos de dengue registrados neste ano, o que pode resultar na maior epidemia da história do município. Quase 50 casos da doença já foram confirmados em 2015, equivalente a mais de dois casos por dia. No ano passado inteiro, a cidade teve cem casos. Os números que crescem rapidamente colocam a cidade de pouco mais de 29 mil habitantes em estado de alerta.

A maioria dos casos são registrados na área central, segundo a secretária municipal de saúde Kátia Chadi. “O maior problema do município são os criadouros nas residências e estabelecimentos comerciais. Há uma resistência grande quanto à vistoria e pulverização. Com esses casos a cidade está em alerta.”

Com os casos aumentando, o sistema de saúde fica sobrecarregado. Desde o começo do ano, a Santa Casa de Cândido Mota recebe pelo menos dez pessoas por dia com suspeita de dengue. Os pacientes que chegam com os sintomas são avaliados e recebem soro para hidratação. “Sobrecarrega pela quantidade de pessoas que acaba passando por aqui”, afirma o enfermeiro Eraldo José Pereira.

Para prevenir o aumento dos casos, os agentes de combate à dengue passam em todas as casas e estabelecimentos, principalmente nos depósitos e nos fundos das lojas. Os lojistas precisam aguardar pelo menos 30 minutos, mas a comerciante Nicéia Castro não reclama de ficar sem vender.  “Prejuízo seria se a dona da loja tivesse dengue.”

Nem a igreja escapou. O jardim e o salão paroquial também foram pulverizados com veneno contra o mosquito transmissor. Mas não são todos que pensam assim. Tem comerciante que prefere fechar as portas a receber o pessoal da pulverização, mesmo correndo o risco de ser multado.


Paraguaçu Paulista

Em Paraguaçu Paulista também registrou vários casos de dengue. A média mensal no último semestre é de 16 pessoas infectadas. O município prevê contratar em caráter emergencial mais oito agentes de nebulização e, a partir da semana que vem, deve receber a ajuda da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) de Assis, para ampliar o combate ao Aedes aegypti.

 

Do G1 Bauru e Marília



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