PA da Santa Casa de Cândido Mota pode fechar por falta de verba


Contrato com a prefeitura não foi renovado, segundo Santa Casa. 

 

A Santa Casa de Cândido Mota pode fechar o pronto-atendimento por falta de verba. A direção reclama do valor passado pela prefeitura, que seria insuficiente para pagar as despesas. Segundo a administração, o contrato com a prefeitura terminou e até agora não foi renovado. A Santa Casa alega que recebe apenas R$ 310 mil por mês, mas pelas contas da administração, um novo contrato deveria ser fechado em pelo menos R$ 650 mil mensais. “A gente recebe só 50% não é possível oferecer mais serviços que a capacidade”, explica o provedor da Santa Casa José Augusto.

A prefeitura e a Santa Casa se reuniram na tarde desta quarta-feira para tentar negociar um novo contrato de prestação de serviços, mas não chegaram a um acordo. Segundo o provedor da Santa Casa, a prefeitura não aceitou pagar o valor pedido. A assessoria da Prefeitura de Cândido Mota diz que o acordo não foi fechado porque é preciso avaliar o orçamento. Uma nova reunião entre as partes deve ser feita ainda nessa semana.

O PA atende quase 150 pacientes diariamente, entre urgências e emergências e consultas. Segundo o provedor, a instituição passa por dificuldades para manter os serviços e a dívida chega a R$ 3,3 milhões. Com as contas no vermelho, a Santa Casa já deixou de pagar fornecedores de vários suprimentos e também faz menos cirurgias eletivas, que são aquelas que não são emergenciais, do que poderia, informou José Augusto.

Ainda conforme o provedor, as operações diminuíram porque os anestesistas não estão recebendo e o  centro cirúrgico fica ocioso. Até 2012 eram feitas, em média, doze procedimentos por semana e, atualmente, apenas três, informa.

O provedor ainda diz que há leitos parados, mas comenta que primeiro precisa receber, para depois conseguir ampliar o atendimento. “Uma vez regularizado o contrato, vamos estudar a possibilidade de incrementar os convênios”, explica José Augusto.

 


Santa Casa avisa que PA pode fechar (Foto: Reprodução / TV TEM)

 

 

Do G1 Bauru e Marília



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