Bancários de Assis e Região participam de Ato contra Terceirização em Brasília


Os diretores do Sindicato dos Bancários de Assis e Região, Helio Matos, Douglas Soares e Clóvis da Silva representaram a entidade nesta terça-feira, 7 de abril, em Brasília, no Ato contra o Projeto de Lei 4330 sobre a Terceirização do Trabalho que vai contra os direitos dos trabalhadores conquistados ao longo dos anos, como férias, 13º salário, FGTS e outros benefícios.

De acordo com o Sindicato, a Câmara dos Deputados deve votar este projeto que joga toda a luta pelo direito do trabalhador na sarjeta. Além de prejudicar os trabalhadores, favorece a classe patronal, pois garante que empresários deixem de contratar trabalhadores com carteira assinada para priorizar empresas terceirizadas.

Para o presidente, Helio Paiva Matos, este projeto é um verdadeiro retrocesso na história de luta pelos direitos dos trabalhadores, precariza as condições de trabalho e enfraquece os seus representantes, pois com o CNPJ o trabalhador passa a ser tratado como empresa, sem direitos e sem representatividade nas negociações salariais. “Na última campanha salarial dos bancários foi injetado R$9 bilhões na economia. Não somente a categoria trabalhadora sofrerá danos, mas os comerciantes também, com a instabilidade no mercado de trabalho, já que serão criados subempregos com esta medida. Não podemos permitir que isso aconteça!”, enfatiza.

Durante a passagem dos diretores por Brasília, foi realizado encontro com lideranças de partidos políticos cobrando uma posição contrária ao projeto. “O argumento do presidente da Fiesp é mentiroso quando afirma que os sindicatos sobrevivem do imposto sindical, sendo que àqueles que lucram na verdade com isso são os patrões. No caso deste Sindicato, nossa contribuição é espontânea e já entramos com pedido na Justiça Federal duas vezes tentando impedir o desconto anual do trabalhador, pois entendemos que essa obrigatoriedade normalmente enfraquece a atuação do Sindicato”, explica o presidente.

Helio Matos ainda cita problemas que o Sindicato enfrenta com frequência em relação a empresas que terceirizam os serviços nos bancos como a limpeza e segurança. “Os trabalhadores que saem sempre prejudicados com essa situação, pois essas empresas se envolvem em diversas falcatruas e deixam o terceirizado na mão. Temos casos vividos diariamente em nosso Sindicato e se esse projeto passar, aí sim teremos um verdadeiro caos econômico e social”, finaliza.

 

 

 

Ello Assessoria de Imprensa



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