Tatuagem ajudou a identificar corpo decapitado encontrado em Marília


Caldeireiro Weslley Alisson Carvalho de Barros, 27, morava no Jardim Santa Antonieta e foi encontrado decapitado pelo arrendatário de um sítio que acionou a PM 

 

Está identificado o homem encontrado morto em um córrego entre o Parque das Nações e Conjunto Habitacional Marina Moretti, na zona norte de Marília, nesta segunda-feira. A informação foi divulgada no final da tarde de ontem pelo delegado Aéliton Roberto de Souza, titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). Duas tatuagens foram determinantes para a identificação de Weslley Alisson Carvalho de Barros, de 27 anos, que morava no Jardim Santa Antonieta e trabalhava como caldeireiro.

O corpo estava tatuado com uma “águia de aço” no braço direito e uma “estrela de David” no outro lado. Segundo a polícia, o reconhecimento foi feito pela ex-companheira dele, mas a polícia espera que com a divulgação das fotos de Weslley, a população possa colaborar para as investigações.

“Não foi localizada a residência da vítima. Sabemos, até o momento, que ele residia no bairro Santa Antonieta. A população poderá ajudar a DIG através do telefone 197, que é gratuito e funciona 24 horas. Não precisa se identificar”, relatou o delegado responsável pelo caso.

A polícia também esclareceu que Weslley seria usuário de drogas. Ele foi espancado, teve fratura de crânio e em várias partes do corpo. Ainda de acordo com a polícia, o último contato registrado dele aconteceu no dia 8 de maio, sendo que o crime pode ter sido praticado dias depois, considerando o estado em que o corpo foi localizado.

O cadáver do caldeireiro foi encontrado depois que a polícia foi acionada pelo arrendatário de um sítio. O homem teria desconfiado da concentração de urubus à margem do córrego Ribeirão dos Índios. Quando se aproximou percebeu que se tratava de um corpo.

Weslley foi localizado no mesmo dia em que a polícia encontrou o corpo do aposentado Manuel Benedito da Luz, 83, anos, no Jardim Planalto, zona sul da cidade. Ele morava sozinho e foi encontrado morto (possivelmente por estrangulamento) pela empregada.

Com os dois casos, a polícia registrou o sexto e o sétimo homicídios do ano na cidade. O caso da morte do aposentado, embora tenha sido registrado inicialmente como latrocínio (roubo seguido de morte) ainda é investigado como homicídio, já que não está constatado que objetos tenham sido levados da casa. (Fonte: Diário de Marília | Carlos Rodrigues)



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