Alunos de curso técnico do Sesi distribuem abraços em Paraguaçu Paulista


Alunos do Curso Técnico em Lazer do Sesi de Paraguaçu Paulista surpreenderam centenas de pessoas nesta última semana, durante a realização do movimento “Abraço Grátis”. Os alunos distribuíram cerca de 500 abraços às pessoas que passavam pelo arredor da Praça da Matriz.

De acordo com, instrutor Técnico Sesi/SP, Glauco Simili, vários depoimentos espontâneos foram relatados durante a ação, como: "Acabei de sair do hospital e receber um abraço desses foi melhor ganhar na sena", "não me lembrava quando tinha abraçado a última vez".

“Outro fato curioso é que depois que provocamos o abraço, as pessoas ao redor, dentro do seu local de trabalho, também começaram a se abraçar”, relatou Simili.


A AÇÃO

O objetivo da ação na cidade, realizada por alunos do Curso Técnico em Lazer do Sesi de Paraguaçu Paulista na Praça da Matriz, é fazer com que as pessoas abraçadas sintam-se melhores, pois o ato de abraçar diminui a pressão sanguínea, o batimento cardíaco e o nível de hormônios ligados ao estresse. A ideia é também ofertar um presente, uma dádiva, estabelecer essa troca tanto para quem aceita como para quem propõe. O ato de abraçar extermina todas as barreiras sociais, todas as diferenças, e faz com que desperte o lado humano, tão adormecido na nossa sociedade. Quando foi a última vez que demos ou recebemos um abraço?

Não há nada mais humano que um abraço, uma demonstração de afeto que faz com que as pessoas, por algum instante, parem e reflitam sobre suas relações cotidianas.

Você que está lendo e foi despertado abrace quem está do seu lado ou por perto – assim mesmo, sem motivo. E para quem estiver sozinho, eis nosso abraço, não menos afetuoso por ser virtual. 


HISTÓRIA

O movimento Abraços Grátis começou em 2001 com um único indivíduo, em Sidney, Austrália, conhecido pelo pseudônimo de Juan Mann, a partir de um comportamento social que se pode caracterizar como inusitado. Ao ver-se em situação desconfortável, com vários problemas pessoais e familiares, Mann decidiu sair sozinho, caminhando pelas ruas e oferecendo abraços às pessoas em lugares públicos, como um gesto hipoteticamente neutro e sem interesses. Ele usava um cartaz de papelão nas mãos com a mensagem “Free Hugs” para oferecer abraços a desconhecidos.

Mann apenas esperava que um transeunte qualquer, ao ler a mensagem no cartaz, se sensibilizasse e também se propusesse à troca de abraços, sem a necessidade de perguntar o motivo da proposta.

Entre indiferença, receio e reações de entusiasmo pelo encontro, abraços são trocados entre o agente do movimento e pessoas comuns que, em geral, passam rapidamente umas pelas outras nos fluxos da cidade. Mas, após cada abraço, as pessoas tinham, apesar do estranhamento, um sorriso no rosto e uma possível nova imagem acerca do que pode ser extraordinário na experiência inusitada.

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