Estudante de 22 anos morre após imprudência de motorista no centro de Marília


No local do acidente, Fernanda teve duas paradas cardíacas, foi reanimada pelos paramédicos, mas faleceu no HC
 

A estudante Fernanda Cristiane Puelcher, de 22 anos, morreu na manhã de ontem após se envolver em acidente no centro de Marília. Ela trafegava pela avenida Rio Branco no sentido centro-bairro com uma Honda Biz. O agricultor Tsutomu Arimoto, de 84 anos, morador de Vera Cruz, conduzia sua picape Pampa, no sentido contrário da avenida. Na esquina com a Santo Antonio, ele tentou uma conversão irregular à esquerda, para entrar na avenida Santo Antonio, e atingiu em cheio a Honda Biz da estudante.

No local do acidente, Fernanda teve duas paradas cardíacas e foi reanimada pelos paramédicos do Resgate. Conduzida ao Hospital das Clínicas, passou por cirurgia devido ao traumatismo no crânio, mas não resistiu. A 17ª vítima do trânsito mariliense será sepultada na tarde desta sexta-feira (24), no Cemitério da Saudade, em Araçatuba (160 Km de Marília), sua cidade natal. Seu corpo está sendo velado desde às 21h de ontem, na Capela Cardassi.

Fernanda morava no Jardim Araxá, zona oeste de Marília e, segundo apurou o Diário, trabalhava como freelancer para agências de publicidade de Marília. Ela cursou dois anos da faculdade de Publicidade e Propaganda em Araçatuba, mas trancou o curso. Antes de se mudar para Marília, estudava fotografia em Assis. Entre agosto e dezembro de 2013, Fernanda foi estagiária da TV Araçatuba, do grupo Folha da Região.

Há dois anos ela mantinha um relacionamento com o repórter da TV Tem local Felipe Modesto. Ambos moravam juntos após se mudarem há cinco meses para Marília. Em sua página no site de relacionamentos Facebook, Modesto relatou a forma dramática com que soube da morte da namorada:

"Vítima fatal. Um colega da imprensa liga e informa de um acidente com vítima fatal. Pedi os dados e fui fulminado. Poderia ter ido fazer a cobertura. Poderia ser mais uma estatística. Era minha companheira. Era a pessoa mais voluntariosa que conheci, que mudou a vida para me acompanhar, que era parte da minha vida. Agora, você que adorava a série das presas, me deixou na maior prisão do mundo: viver por aqui sem você. Te amo, minha pequena. Ninguém fez tanto por mim quanto você. Pena não ter podido salvar sua vida. Vou cumprir minha prisão perpétua, sabendo que você salvou boa parte dos meus dias por aqui. Adeus, Fernanda Puelcher."

 


No local da imprudência, uma placa de trânsito indica a manobra proibida - Paulo Cansini

 

Fonte: Diário de Marília

 



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