Ambiental flagra maus tratos a cavalo cego em Marília


Responsável pelo animal levou multa de R$ 6 mil; cavalo foi resgatado por ONG

 


Animal foi resgatado e encaminhado para sítio na região; ONG pede doações - Divulgação

Denúncia recebida por uma ONG (Organização Não Governamental) de proteção a animais, neste domingo, provocou uma ação da Polícia Militar Ambiental no Jardim Bandeirantes (zona oeste de Marília). Um cavalo cego, com lesão exposta no olho esquerdo, era submetido a maus tratos e trabalho forçado com carroça.

Mesmo em condições precárias de saúde, o cavalo ainda era explorado para fazer fretes. O caso veio à tona depois que moradores, revoltados, entraram em contato com a Dpam (Associação de Defesa e Proteção aos Animais).

A polícia foi avisada e uma patrulha se deslocou até o Jardim Bandeirantes. Os PMs encontraram o animal atrelado a uma carroça de madeira e perceberam ferimentos recentes nas duas patas dianteiras.

Uma médica veterinária, apoiadora da entidade, examinou o equino e atestou a condição de maus tratos. O responsável pela carroça, que não teve a identidade revelada, foi autuado em R$ 6 mil.

O animal foi apreendido e está sob a responsabilidade da Dpam, em um sítio em município da região, para os cuidados necessários. Além da infração administrativa, o homem que explorava o cavalo pode responder por crime ambiental de maus tratos. A pena pode variar de três meses a um ano de detenção e multa.

Pelas redes sociais, a ONG pede ajuda para manter o cavalo. “Não podemos divulgar o endereço do local onde o animal se encontra, mas precisamos muito de doações (feno, ração, medicamentos). Contamos com os amigos do Face, porque o problema não termina no resgate, pelo contrario, é aí que ele começa, pois precisamos recuperar o animal”, escreveu o responsável pela página da Dpam.

Fonte: Diário de Marília

 



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