Hoje fazemos churrasco quando queremos, a qualquer dia, a qualquer hora, queria ver na época em que éramos criança, ficávamos o ano inteiro na expectativa esperando para aquele churrasco que a empresa Anderson Clayton fazia para os funcionários e família.

Era nos dias próximo ao natal, me lembro muito bem deste dia. Minha mãe fez uma compra nas Casas Pernambucanas, no Crediário Tentação, afinal, comprávamos roupas poucas vezes ao ano, ou, se não me engano, somente uma vez ao ano.

Nesta foto estou com uma calça de tecido de anaruga bege. Minha mãe era costureira, ela que fazia as calças e camisas para toda a família. Pedi à ela que comprasse um cinto para combinar com a roupa, um cinto de couro largo, com uma fivelona grande. Nossa como fiquei chique! Achava-me todo. E lá vamos para o churrasco, além do mais, as criança ganhava pacote de bala no final da festa. E aquele espetão no bambu, guaraná de garrafa? Quero ver ter hoje aquele sabor gostoso que a gente sentia naqueles tempos. Era um cheiro que não se sentia em lugar algum, era o melhor churrasco que já existiu. Afinal, tudo era melhor, mais gostoso, mais expectativa, mais vida, mais alegria. Bons tempos aqueles.