Santa Casa de Misericórdia de Marília declara guerra ao Aedes Aegypti

Santa Casa de Misericórdia de Marília declara guerra ao Aedes Aegypti


A Santa Casa de Misericórdia de Marília, que desenvolve ações permanentes contra o mosquito Aedes Aegypti, decretou guerra ao inseto transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. As armas para 2016 foram definidas durante reunião dos funcionários que integram a Comissão Interna de Prevenção à Dengue, realizada na última quarta-feira (13). 
O hospital está instalado em uma área de 36 mil m² e conta com 23 mil m² de área construída. É classificado pela Sucem (Superintendência de Controle de Endemias) como “imóvel especial”, uma categoria para imóveis não residenciais de médio e grande porte, com grande fluxo de pessoas e complexidade nas edificações.
Consciente de sua responsabilidade, os membros da comissão reiteraram o compromisso e a continuidade dos arrastões internos e das ações de envolvimento dos funcionários. O grupo também agendou os encontros da comissão para os próximos 12 meses.
A enfermeira Mey Lanza Chaves, coordenadora da comissão, explica que o grupo é formado por setores estratégicos do hospital. Sua missão é propor ações, coletar dados e analisar os resultados a partir de vistoria realizadas nos setores internos, jardins e locais sujeitos ao acúmulo de água de chuva.
O trabalho in loco produz muito mais que relatórios. Gera informação, ação e prevenção. “A verificação dos ambientes sempre é feita com a participação de um membro da comissão e de um funcionário que não a integra oficialmente. O nosso objetivo é que haja envolvimento e conscientização”, disse a enfermeira.
Periodicamente, a Santa Casa também recebe os agentes da Sucen para vistoria e orientação. Os dedetizadores Leonardo dos Santos e Ademar Rocha explicam que, quando o imóvel especial é um hospital, não são usados inseticidas, mas nem por isso o mosquito tem trégua. “Fazemos a busca por criadouros, captura de mosquitos e orientação. Pode haver algum foco a uma distância de até 300 metros do local onde o Aedes é encontrado”, explica.
Além dos imóveis especiais (shoppings, hospitais, museus, teatros, prédios de serviços públicos), a Sucen também vistoria os chamados “pontos críticos” (depósitos de pneus usados e de ferro velho, oficinas de desmanche de veículos, borracharias e cemitérios).
Apesar da relevância dos imóveis especiais e dos pontos críticos, as pesquisas revelam que 85% dos criadouros estão nas residências, por isso, lembra Mey, a participação de todo cidadão é fundamental para controlar a população do Aedes e reduzir a transmissão. “A dengue é uma doença que pode evoluir de forma grave, possui a variação de quatro tipos de vírus  e apesar das pesquisas (vacinas, medicamentos) e uso de repelentes, a melhor forma de combater é impedindo a proliferação do mosquito. Para isso é preciso atitude e atenção sistemática aos recipientes, pequenos objetos, mesmo uma tampinha de garrafa, e qualquer local que possa acumular água”, finalizou a enfermeira.
Fonte: Assessoria de imprensa

 

 



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