Welton Guerin conta a emoção de ser um dos condutores da Tocha Olímpica

Ele é um dos 12 mil condutores que percorrerão as ruas do Brasil espalhando a emoção do espírito olímpico.


 

A Tocha Olímpica passará pelas mãos do paraguaçuense Welton Guerin, de 33 anos, no dia 28 de junho. Ele é um dos 12 mil condutores que percorrerão as ruas do Brasil espalhando a emoção do espírito olímpico.

Professor de natação, Guerin dedica grande parte da sua vida ao esporte, e viu nessa oportunidade de condução da tocha olímpica um grande marco em sua vida esportiva. “Para quem vive o esporte como eu vivo, de manhã, de tarde e de noite, a sensação de fazer parte de uma Olimpíada, mesmo que não seja como atleta, como técnico, estar participando do revezamento, é uma sensação muito grande. Dentro do esporte, em tudo que eu vivi, isso vai ser o ponto mais forte da minha vida. Saber que o fogo olímpico, que veio lá da Grécia e que já parou a guerra, vai passar em Paraguaçu e eu vou ter a chance de conduzir, mesmo que seja por 200 metros, isso vai ser uma emoção muito grande.”

Guerin foi um dos escolhidos através da campanha realizada por um dos patrocinadores das Olimpíadas 2016, a Coca-Cola. Ele contou como foi a escolha do seu nome. “Em um belo dia vi que a Coca-Cola estava com as inscrições abertas, aí eu fiz. [...] Coincidiu que esse último dia de inscrição foi depois do Dia das Crianças, e a gente tinha feito com a natação um evento bem legal, que tinha muita criança na piscina, muita brincadeira, muita bola; então, eu usei o que eu havia filmado e editei em um vídeo de um minuto, falando como o aprendizado da natação poderia ser mais legal, e mandei. Passados dois meses, eu recebi um e-mail dizendo que eu estava pré-selecionado. Passados mais alguns meses, eu recebi um e-mail dizendo que o meu vídeo estava em avaliação e me pedindo alguns dados. Aí, no começo deste ano, eu recebi um vídeo da Coca-Cola com o Luciano Huck falando que eu estava escolhido. Só foi alegria”, comentou o paraguaçuense.

Sobre o Brasil sediar as Olimpíadas 2016, o professor falou que este não é um momento oportuno para um evento desse porte, mas lembra que a escolha foi feita há anos, em uma época em que o Brasil estava em expansão financeira. “Acho que a graça vai ser derramada. O país vai receber as Olimpíadas com a minha aceitação ou não, com a aceitação do povo ou não. Temos a chance de mostrar para o mundo o que o país tem de melhor, o quanto o brasileiro é diferente do mundo inteiro, o quanto o brasileiro é acolhedor e quanto ele pode honrar essas Olimpíadas, que existem desde a Era Antiga. Vai ser um marco na história. Acredito que não irá mudar o cenário esportivo do país, mas a graça vai passar e eu posso aproveitar dessa graça e vivenciar todo este espírito olímpico, mostrar para a minha filha, para os meus atletas, para as crianças que estão comigo, o quanto o esporte é bom e o quanto ele faz bem como fez para a minha vida, ou posso ficar criticando, mas eu escolho a primeira opção”, concluiu Guerin.

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