Ex-jogadora da Seleção Brasileira de basquete, Elzinha Pacheco conduzirá a Tocha Olímpica

A paraguaçuense defendeu a Seleção Brasileira de basquete por vinte anos.


 

A Tocha Olímpica que passará por Paraguaçu Paulista na próxima terça-feira, dia 28, também será conduzida por Elza Arnelas Pacheco, ou Elzinha como é mais conhecida. A paraguaçuense tem uma longa e linda história com o esporte, principalmente com o basquete, por onde defendeu a Seleção Brasileira por vinte anos.

Elzinha iniciou a sua vida no esporte ainda muito nova, na infância. “Aos 10 anos de idade eu fui para a seletiva que foi feita no prédio que hoje é o Ginásio Padilha, e ali eles acabaram me escolhendo. Eu comecei a jogar por Paraguaçu. Eu jogava tênis de campo também, eu fazia dupla com a Marilu, disputávamos jogos regionais. Eu cheguei a me tornar a 3ª Classe de tênis de campo do estado de São Paulo.”

Mas a paixão pelo basquete sempre foi maior, e aos 13 anos Elzinha ingressou eu uma das maiores equipes de basquete do Brasil. “Fomos fazer uma preliminar do grande XV de Novembro masculino, que veio jogar em Assis. Ai eles me viram jogando e me indicaram para o feminino. Naquela época o alicerce do basquete feminino era Piracicaba. Depois meus pais permitiram que eu fosse para lá ainda novinha, e a minha irmã foi junto para ficar comigo, ela ficou lá durante dois anos. Em 1967 eu já fui para a Seleção Brasileira, por onde eu joguei por vinte anos, sempre como armadora”, contou a ex-atleta.


Seleção brasileira do basquete feminino – 1971- Elzinha, 1ª da direita pra esquerda

Elzinha fez parte da equipe campeã Pan Americana, em 1967, em Winnipeg (Canadá), e foi medalha de bronze no Mundial de 1971 no Brasil e campeã em inúmeros Campeonatos Sul Americanos.

Além dos inúmeros títulos nas quadras, Elzinha foi eleita como uma das cinco melhores jogadoras das Américas, durante o Pan de Cali, na Colômbia e neste mesmo ano (1971) foi agraciada com a Ordem Cruzeiro do Sul, em Brasília, juntamente com as jogadoras daquela geração inesquecível. O Diário do Grande ABC, jornal de grande circulação na região, concedeu a Elzinha o título de Imortal do ABC, pelos relevantes serviços prestados como atleta e como professora de uma das mais importantes instituições de ensino do ABC Paulista.

Formada em Educação Física e Pedagogia, Elzinha trabalhou durante anos como professora e diretora escolar, por onde também espalhou a sua paixão pelo esporte. “Eu criei em todas as escolas que trabalhei escolinhas de esporte, não só de basquete, mas jogos em geral. Com isso, fui ajudando na massificação”, contou a paraguaçuense.
 

Continua...



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