Varejo assisense elimina mais de 600 empregos formais em um ano

O varejo do município encerrou o mês com 7.117 trabalhadores ativos, sendo que 2.032 estão na atividade supermercadista.


No acumulado em doze meses, considerando os saldos de maio/15 a abril/16, há uma perda de 624 empregos formais, neste caso com 2.685 admitidos, porém outros 3.309 desligados.

 

O comércio varejista de Assis eliminou 85 postos de trabalho formal em abril. O saldo negativo é resultado de 197 admissões e 282 desligamentos. Com isso, já são 302 vagas a menos em 2016. Neste primeiro quadrimestre foram 810 admissões e 1.112 desligamentos. No acumulado em doze meses, considerando os saldos de maio/15 a abril/16, há uma perda de 624 empregos formais, neste caso com 2.685 admitidos, porém outros 3.309 desligados. O varejo do município encerrou o mês com 7.117 trabalhadores ativos, sendo que 2.032 estão na atividade supermercadista.

Diferentemente do observado na maioria dos municípios em que os setores que comercializam bens duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.) foram os que proporcionalmente fecharam mais postos de trabalho nos últimos doze meses, em Assis a eliminação de 349 empregos foi no setor de supermercados. Avaliando a movimentação da mão de obra na base de representação do Sincovama, 173 vagas foram fechadas em abril.

Os números nestes primeiros quatro meses nos municípios pertencentes à base representativa do Sindicato apontam que apenas 3 dos 10 municípios da base criaram novos empregos. Em doze meses, os destaques são as significativas reduções do mercado de trabalho do comércio varejista de Assis (-624 empregos) e Maracaí (-114 empregos).

Para o presidente do Sincovama – Sindicato do Comércio Varejista do Município de Assis, Laércio Tobias, o índice de desemprego no setor de supermercado é proporcional ao número de vagas oferecido. Ele acrescenta que a queda do consumo, em decorrência da inflação elevada e da diminuição da renda, gera desemprego por toda a cadeia produtiva e de distribuição. “A redução da massa salarial fortalece o movimento de queda nas vendas e consequentemente de geração de emprego ou a garantia dos postos de trabalho já existentes”.

No ambiente de incertezas e de baixa confiança dos agentes econômicos que vive o País, a alteração deste quadro de desemprego é improvável. “Mesmo que tais variáveis mostrem melhora, acreditamos que fica cada vez mais claro que teremos um ano marcado por fechamento de vagas a níveis bem superiores que o visto ano passado”, ressalta.

 

Varejo Paulista

Em abril, o comércio varejista no Estado de São Paulo eliminou 10.540 empregos com carteira assinada, resultado de 70.016 admissões e 80.556 desligamentos. Esse é o pior saldo para o mês desde o início da apuração dos dados pelo Ministério do Trabalho, em 2007. Com isso, o estoque ativo de trabalhadores do varejo paulista atingiu 2.072.771 no mês, redução de 3,5% em relação a abril de 2015 e o patamar mais baixo desde abril de 2012.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

 

Ello Assessoria de Imprensa



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