Adoráveis passeios na casa da Dona Rosa



Gostoso era quando nos finais dos anos 60, pelo menos uma vez por semana, ali na rua onde minha família morava, que era localizado na rua José Jorge Estevam, na Barra Funda, tinha alguns amigos de meus pais onde pelo menos uma vez por semana nós íamos a casa deles rezar um terço, ou se não, íamos fazer uma visitinha. Adorava acompanhá-los as visitas, pois sabia que depois do terço ia ter aquele chá feito pela Dona Rosa, que já era uma senhorinha baixinha, cabelinho branco, de lenço na cabeça,  passos curtinhos, vestido de chitãozinho de manga longa, bem comprido e tinha bolso para carregar lenço, ela era mãe do Pedro Camurça, e enquanto isso era umas conversas sadias, com muita risadas, pois também rolava boas piadas contadas pelo meu tio Tadeo, que também ia, eu ficava vidrado prestando atenção nas piadas, achava o  máximo, rolava também aquela bolacha simples de maizena, acompanhado com o chá de erva cidreira, verdinho e doce, ou quem preferisse tinha o famoso chá Mate Leão que a embalagem era vermelha e tinha um leao desenhado na caixa. Ah! tudo de bom, depois vínhamos para casa, eu segurando na mão da minha mãe. Chegando em casa minha mãe nos ensinava que antes de dormir tínhamos que rezar, e não era deitado, lembro-me que eu tinha uma preguiça de rezar danada, ela colocava eu, minha irmã Rosa e meu irmão Benedito sentadinhos na cama e lá começávamos a rezar, me lembro que ela fazia, e a gente repetia o sinal da cruz , depois uma Ave Maria e por último um Pai Nosso, as vezes uma Salve Rainha.  O Salve Rainha não dei conta de aprender. E por sinal até hoje ainda tropico no meio da oração. Mas valeu muito apena ter aprendido sobre a religião quando criança. Pois até hoje nunca deixei de freqüentar a missa aos domingos.

 

 



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