Outubro Rosa dedica atenção à saúde da mulher

A Organização Mundial da Saúde – OMS estima que no mundo ocorram cerca de 1.050.000 casos de câncer de mama por ano.


 


 

A Organização Mundial da Saúde – OMS estima que no mundo ocorram cerca de 1.050.000 casos de câncer de mama por ano. É o tipo de câncer que mais incide sobre a população feminina. Nas mulheres, é a causa mais frequente de morte por câncer.

As causas do câncer de mama não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que a doença é multifatorial, portanto, depende de uma complexa combinação de fatores. A idade é o principal fator de risco, que aumenta a partir dos 35 anos em alguns grupos. As mulheres que têm entre 50 e 70 anos são as mais propensas, por isso as políticas de rastreamento, baseadas nas recomendações da Organização Mundial de Saúde, são prioritariamente focadas nessa faixa etária. Existe também a predisposição genética, que não é tão significativa, pois representa de 5% a 10% dos casos, mas serve como alerta.

Os fatores que predispõem as mulheres ao câncer de mama são classificados entre os inevitáveis e os que podem ser evitados por meio da mudança ou incorporação de hábitos e comportamentos, possibilitando assim a intervenção direta dos programas de prevenção.

Na primeira classificação - INEVITÁVEIS - temos as seguintes características: sexo feminino, idade maior que 55 anos, predisposição genética, antecedência pessoal e familiar, alta densidade mamária, menarca precoce ou menopausa tardia.

Já os fatores de risco que podem ser EVITADOS, minimizando em tese as chances de câncer, são: migração, exposição à radiação ionizante, nuliparidade ou primeira gestação depois dos 30 anos, uso de terapia de reposição hormonal, não amamentar, consumo de álcool, fumo, abuso de gordura animal e obesidade.

A presença de fatores de risco isolados ou combinados em uma pessoa não indica probabilidade de que ela vá desenvolver a doença, mas que existe uma predisposição maior.

Portanto, essa pessoa torna-se público alvo das políticas públicas de saúde para prevenção e controle.

Não tem sido possível sensibilizar a mulher assintomática a realizar o exame preventivo considerado tão importante para sua saúde e vários motivos podem justificar a não adesão desta mulher, quer seja pela  falta de tempo, por constrangimento ou até a dor na realização do exame, pontos que precisam ser drasticamente vencidos, pelos órgãos públicos, na guerra contra a doença.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal



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