Médicos deixam de prestar serviço à Santa Casa de Palmital após revogação de liminar

Liminar obrigava profissionais a trabalhar mesmo sem receber salários.


Liminar obrigava profissionais a trabalhar mesmo sem receber salários.

 


Médicos deixaram o serviço nesta quarta-feira (Foto: Reprodução/TV TEM)

 

Os seis dos sete médicos especialistas da Santa Casa de Palmital (SP) deixaram de prestar serviços a partir desta quarta-feira (23) para o hospital. A liminar que obrigava os profissionais a continuar atendendo os pacientes, mesmo com sete meses de salários atrasados, foi revogada na terça-feira (22), depois que uma médica fez greve de fome.

A Santa Casa recebeu a notificação da decisão judicial que revogou a liminar que obrigava o grupo de médicos a trabalhar no começo da noite de terça-feira. Dos sete médicos, apenas um vai continuar prestando serviços ao hospital.

Apesar disso, o atendimento foi normal.  A Santa Casa informou que vai tentar negociar o pagamento dos atrasados com os profissionais ao mesmo tempo em que procura outros médicos para contratar.

Já a greve dos funcionários, que também estão com salários atrasados, completou 23 dias. Aproximadamente 65 dos 140 funcionários estão paralisados. Eles reivindicam o pagamento do mês de outubro, além de cestas básicas que segundo eles estão atrasadas há cinco anos.

 

Liminar

A Santa Casa de Palmital havia conseguido a liminar na Justiça obrigando os médicos especialistas a voltar ao trabalho depois que os profissionais abandonaram o serviço alegando que estão com os salários atrasados. Eles retornaram às atividades, mas entraram com um pedido de rescisão contratual.

O juiz na época entendeu que a paralisação se assemelhava a uma greve e que prejudicava a população. Se a determinação não fosse cumprida haveria multa de R$ 2 mil para cada médico por dia não trabalhado. Mas com essa nova decisão, o juiz disse que a partir de oito dias que eles entraram com esse pedido de rescisão é um aviso prévio e não tem nenhum impedimento. Então ele extinguiu a ação. A medida é válida para seis dos sete médicos que entraram com o pedido de quebra de contrato.

 

Fonte: G1 Bauru e Marília



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