Bebê internado há mais de dois anos na Santa Casa de Marília é batizado na pediatria

Pároco da Santa Isabel afirma que, em 37 anos de sacerdócio, ainda não havia ministrado cerimônia completa em hospital


 

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Pároco da Santa Isabel afirma que, em 37 anos de sacerdócio, ainda não havia ministrado cerimônia completa em hospital

 

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Com dois anos e nove meses de vida, após 790 dias internado na Santa Casa de Marília, o pequeno Kauê da Silva recebeu o sacramento do batismo, conforme a fé e a tradição de sua família. O batizado aconteceu no leito da pediatria onde o menino está internado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde setembro de 2014. A cerimônia foi feita pelo padre Cléber Polizer, responsável pela Paróquia Santa Isabel.

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A assistente social Clotilde Carvalho de Souza afirma que a internação de Kauê é a mais prolongada da Pediatria desde que trabalha no hospital (17 anos). Segundo ela, famílias com pacientes em longa permanência estabelecem vínculo ainda maior com a equipe do Serviço Social, médicos e demais funcionários.

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“Entendemos que a atenção e o cuidado têm que ser integrais. Nosso papel é apoiar em todas as situações possíveis, para minimizar o impacto social da hospitalização. Recentemente, recebemos esse pedido (batismo) que não é tão comum e procuramos o padre”, relatou Clotilde.

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A dona de casa Rita de Cássia Pereira da Silva, mãe de Kauê, pensou que seria "apenas" uma benção do sacerdote, mas ficou surpresa com a pergunta. “Deram a opção do batizado completo. Eu disse que sim. Então o padre trouxe água e tudo. Pediram até para eu escolher os padrinhos. Teve roupinha comprada pela madrinha, tudo que teria dentro de uma igreja”, disse Rita.

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Moradora em Ipaussu (região de Ourinhos), desde a internação do menino a mãe tem se desdobrado entre os cuidados com a filha mais velha, de quatro anos, e o caçula que depende de respiração artificial. Ela firma que Kauê nasceu como a maioria das crianças, mas aos três meses  passou a conviver com doença neurológica e complicações respiratórias.

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“O batismo significa uma proteção espiritual para a criança. É muito importante para nós. Fiquei emocionada com a possibilidade de batizar aqui no hospital porque, até agora, a Santa Casa tem sido uma casa para ele. O Kauê é muito forte e está melhorando muito. Estamos confiantes que em breve vamos embora”, afirma.

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O pároco, que também se emocionou com a celebração, relatou que em 37 anos de sacerdócio não havia feito, e nem testemunhado, batismo completo (com todos os paramentos) em hospital. Ele parabenizou a Santa Casa pela iniciativa de humanização. “Ficamos muito felizes por essa oportunidade. O importante é que a criança receba o sacramento e as bençãos de Deus”, declarou o sacerdote.

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HUMANIZAÇÃO

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Deborah Milani, encarregada de hotelaria e integrante do Grupo de Humanização da Santa Casa, explica que os pacientes que ingressam no hospital tem a opção de declarar a religião que professam. Dessa forma, sob autorização e acompanhamento da família, é possível receber visitas religiosas e, em casos específicos, celebrações como a de Kauê.

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Fonte: Assessoria de imprensa



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