Banco do Brasil não precisa de reestruturação, afirma Sindicato

No dia 20, o presidente da instituição, Paulo Cafarelli, anunciou o fechamento de 402 agências.


 


 

Na sexta-feira, 25, os bancários do Banco do Brasil de Assis, aderiram em massa ao protesto contra a reestruturação anunciada pela diretoria do Banco e se vestiram de preto. Muitos protestos estão acontecendo em todo o país e são contra o desmonte do BB. No dia 20, o presidente da instituição, Paulo Cafarelli, anunciou o fechamento de 402 agências, transformação de outras 379 em postos de atendimento e a extinção de 18 mil cargos por meio de um plano de incentivo à aposentadoria.

Ao contrário do que diz Cafarelli, não há razão financeira para reestruturações no BB. Assim, protestos tomaram a Superintendência do banco, na Avenida Paulista, na quarta 23. À noite, o seminário Se é Público, é para Todos reforçou a necessidade do fortalecimento das empresas públicas no país. E nessa quarta, um novo protesto foi realizado durante reunião de gerentes com a direção do BB, em São Paulo.

“Vamos fazer o possível para que os bancários não percam salários. Estamos lutando para garantir comissões. Propomos ao banco ampliar a Verba de Caráter Pessoal e queremos saber a quantidade de agências digitais e quais as funções”, afirmou o presidente do Sindicato, Helio Paiva Matos. “O Banco do Brasil é responsável por cerca de 60% do crédito rural, tem participação importante no financiamento estudantil (Fies). Ou seja, é um banco público e não pode atuar apenas na busca do lucro e para beneficiar acionistas.”

 

 

 

Ello Assessoria de Imprensa



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