Advogados realizam debate na Casa do Advogado em Paraguaçu Paulista

Os temas foram levados à debate pelos advogados Leônidas Correia das Neves e João Antônio Bacca Filho.


 

 

BRASIL: Um País Sem Juízo! e MUNICIPALISMO: Pacto Federativo. Esses foram os temas levados à debate pelos advogados Leônidas Correia das Neves e João Antônio Bacca Filho no evento realizado na Casa do Advogado (OAB/SP) de Paraguaçu Paulista no último dia 1º.

Na primeira parte discutiu-se a ideologia que norteia os políticos brasileiros: O ROUBO! Vale dizer: no Brasil só existem dois tipos de políticos: OS QUE ESTÃO ROUBANDO E OS QUE QUEREM ROUBAR!

Na segunda parte, discutiu-se as imbecilidades contidas nos os slogans eleitorais pautados por mensagens tipo: Sonhar é Possível; Novo Rumo; Novo Tempo, Gente que Gosta da Gente etc., bem como as consequências e o doloroso impacto que este tipo de mentalidade produz sobre a sociedade: aumento da criminalidade, descrença nas instituições que amparam o Estado de Direito, bem como a letargia, apatia e angustia nas pessoas de modo geral.

Até parece não haver limites para essa mesma gente abusada e enganadora que se apresenta em todo pleito eleitoral, sem que nada se aproveite naquilo que falam.

De fato, o tema destas eleições de 2016 bem que poderia ser ter sido DE VOLTA AO PASSADO (década de 1930, na ERA VARGAS: saúde, emprego, educação e moradia), já que nada de consistente fora debatido pelos candidatos.

Assim sendo, para nos propor imbecilidades mil, jogar dinheiro e conversa no esgoto que se tornou a política brasileira, não precisamos de políticos. Podemos nos resolver sozinhos, observa o Dr. Leônidas.

Mas esta foi isto o que aconteceu nos 5.561 municípios brasileiros, onde se gastou R$ 2,5 bilhões (dados oficiais registrados no TSE) de recursos públicos envolvidos neste tipo de evento, sem que nada se aproveite nas “bondosas” mensagens dos candidatos a prefeitos e vereadores e se apresentaram 35 legendas eleitorais, 496.896 candidatos [16.568 (prefeitos); 16.953 (vice); 463.375 (vereadores)] reivindicando seus “direitos à corrupção”, apenas porque são pessoas tidas como “populares”.

Nenhum projeto de cidade (melhoria da planta urbana) e nenhum projeto de sociedade (melhoria na prática cidadã) foi discutido. Esta tem sido a regra no Brasil, enquanto a população se desespera com uma recessão econômica, desorientação política e religiosa, com a inconsciência e a irresponsabilidade tanto dos atuais mandatários, quanto daqueles que mandarão no quadriênio 2017-2020.

Assim fica muito difícil continuar. Dai o desencanto e o pessimismo da população com suas lideranças politiqueiras. (Fonte: Leônidas Correia das Neves)



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