Adolescente tenta matar filha recém-nascida em Bauru

Ela confessou ter tentado estrangular o bebê e que jogou a criança pela janela de casa.


Ela confessou ter tentado estrangular o bebê e que jogou a criança pela janela de casa

 


    A delegada Alexandra Nogueira, da DDM de Bauru - Divulgação

 

Uma adolescente de 16 anos foi apreendida após confessar ter tentado matar a filha recém-nascida, logo após o parto, em sua residência, no Jardim Bela Vista, em Bauru. O bebê, que nasceu com cerca de 3,3 quilos está hospitalizado, porém não corre risco de morte

De acordo com a delegada Alexandra Nogueira, da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), a garota relatou que não desejava a gravidez e que, por este motivo, escondeu a gestação da família. Quando começou a sentir as dores do parto, ela se trancou no banheiro, onde deu à luz, sem que ninguém percebesse.

Ainda segundo o depoimento da jovem à Polícia Civil, ela tentou estrangular a criança com o cordão umbilical e depois colocou um pedaço de papel higiênico dentro da boca do bebê. Quando sua mãe a chamou na porta do banheiro, ainda jogou a recém-nascida pela janela.

“A adolescente disse que objetivo dela era se livrar da criança. Na verdade, este bebê nasceu de novo”, observa a delegada, revelando que a criança foi concebida em uma relação sexual casual, com um rapaz que a jovem diz ter conhecido por meio da Internet.

A mãe da garota acionou o Samu, que levou a adolescente junto com o bebê para a maternidade. Ao tomar conhecimento do caso, a unidade hospitalar acionou a polícia, já no início da madrugada. Procurada na tarde dessa quinta-feira (5) pela reportagem, a Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp), que administra a maternidade, informou que não estava autorizada a comentar o caso.

A jovem responderá pelo crime de tentativa de infanticídio e quando receber alta, permanecerá à disposição da Vara da Infância e Juventude. Como a família não demonstrou interesse em ficar com a guarda da criança, ela deverá ser encaminhada a um abrigo para posterior adoção.

 

Fonte: Diário de Marília



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