População não deve entrar em pânico por causa da febre amarela, orienta Saúde de Paraguaçu

Vacina contra febre amarela está disponível em todos os Postos de Saúde do município


Vacina contra febre amarela está disponível em todos os Postos de Saúde do município

 


 

De tempos em tempos a febre amarela volta a assombrar a população com casos de reincidência e mortes. Os mais recentes estão acontecendo em Minas Gerais, e em algumas cidades de São Paulo como Barretos e Rio Preto, por exemplo. O fato é que a população de Paraguaçu Paulista não deve entrar em pânico com esses casos de febre amarela, conforme orienta a diretora de Saúde de Paraguaçu Paulista, Cristiane Bonfim.

A primeira orientação de Cristiane é para que todos verifiquem sua carteira de vacinação, pois a vacina contra a febre amarela é de rotina, então o normal é que a grande maioria esteja vacina. Ou seja, não há necessidade de ser vacinada novamente.

A segunda recomendação é ao quanto mosquito Aedes aegypti, transmissor também da febre amarela. O que nem todo mundo sabe, é que o mosquito Aedes aegypti pode ser o transmissor do vírus nas áreas urbanas.

Ainda quanto à vacina contra a febre amarela, a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Paraguaçu Paulista, Gisele de Oliveira, esclarece que a vacina é gratuita e faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. A vacina é recomendada a partir dos 9 meses de idade e aos  4 anos é dado um reforço. Para a população em geral são recomendadas duas doses com intervalo de dez anos entre elas.

Já quanto mosquito Aedes aegypti, transmissor também da febre amarela, a médica veterinária da Vigilância Epidemiológica, Iraciana Paiva, orienta que ações simples do dia a dia podem acabar com os focos do mosquito Aedes.

É só manter bem tampados caixas, tonéis e barris de água; colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira sempre bem fechada; não jogar lixo em terrenos baldios; se for guardar garrafas de vidro ou plástico, manter sempre com a boca para baixo; não deixar a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas; encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda; limpar as calhas com freqüência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água; entre outras ações.

Cuidados com macacos

A diretora de Saúde, Cristiane Bonfim, esclarece, também, a respeito do cuidado que devemos ter com relação aos macacos. Uma situação conhecida em Paraguaçu Paulista é que algumas pessoas costumam ir até uma propriedade rural localizada na rodovia Manilio Gobbi (SP-284), entre Paraguaçu Paulista e Assis, para alimentar macacos que costumam aparecer naquele local. E é aí que está o perigo.

Se um macaco aparecer doente ou morto é importante não tocar no animal e informar a Vigilância Sanitária da cidade para que sejam tomadas providências, como a vacinação para a população. Nas áreas rurais, o mosquito responsável por transmitir a febre amarela é o Haemagogus, que transmite a chamada febre amarela silvestre. São os macacos que dão o primeiro alerta de que o mosquito que transmite a febre amarela está circulando perto das pessoas que habitam o lugar.

“É bom esclarecer que os macacos se comportam como sentinelas da febre amarela. A doença é transmitida por mosquitos. Mesmo doentes, os macacos não têm a condição de infectar. Apenas os mosquitos têm. Por isso, os macacos são um sinalizador para alerta da doença, e não um transmissor”, esclarece Cristiane. 

Os macacos são afetados antes dos seres humanos. Como os animais estão nas matas, mais expostos aos mosquitos, eles são mais sensíveis. Quando um macaco aparece doente, isso é um sinal que nós humanos estamos expostos também.

Então! Não se esqueça! Podemos evitar todos esses problemas eliminado o Aedes aegypti e evitando o contato com os macacos. No caso do Aedes, esse mosquitinho vem dando o que falar em virtude da grande quantidade de doenças que é capaz de transmitir, algumas que podem até mesmo causar a morte. O Aedes pode transmitir a dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Depende também de cada um de nós impedir que essas doenças de espalhem.

 

Fonte: Silvana Paiva | Fotos ilustrativas



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