Assis vai parar com adesão de mais categorias trabalhadoras nesta sexta

A programação terá inicio às 7h na Unesp, com ato entre professores, servidores públicos e alunos.


 


Reunião foi realizada para organizar o protesto
 

Com a aprovação pela Câmara dos Deputados, por 296 votos a 177, do texto da Reforma Trabalhista, o movimento grevista desta sexta-feira, 28 de abril, está ganhando mais força e adeptos. Em Assis, além dos bancários, funcionários do Fórum, professores da rede pública estadual e municipal, funcionários dos Correios, servidores municipais, os servidores da Saúde também devem paralisar suas atividades durante o ato em frente ao Hospital Regional, às 11 horas.

A programação terá inicio às 7h na Unesp, com ato entre professores, servidores públicos e alunos. Em seguida, haverá concentração às 8h30 em frente a praça da Catedral, seguido por passeata e panfletagem, com mobilização de comerciários e bancários (agências estarão fechadas para atendimento). Às 11 horas, ato em frente ao Hospital Regional; às 14 horas em frente ao Fórum de Assis e encerrando às 15h30 em Cândido Mota, com a participação de funcionários do Fórum e servidores municipais daquele município.

A CNBB – Confederação dos Bispos do Brasil também emitiu nota em apoio ao movimento e, ainda as igrejas evangélicas defendem a paralisação nacional que protesta contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a Lei da Terceirização. Essa pode ser a maior mobilização de trabalhadores e de diversos setores da sociedade dos últimos 30 anos no país.

As entidades confirmadas são Sincomerciários, Sindicato dos Bancários, Apeoesp, Adunesp, Sindicato dos Servidores Municipais de Assis, Sintunesp, Sindicato dos trabalhadores Rurais de Assis, OAB-Assis, Servidores do Judiciário de Assis e Região, Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Assis, Sindicato dos Investigadores de Polícia de Assis, SindSaúde, Sindicato Rural de Cândido Mota e Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Cândido Mota.

“A Greve Geral é uma expressão coletiva para mostrar que a sociedade reage e que não aceita as perdas de direitos impostas por este governo. Os direitos não podem retroagir nunca. Só avançar. A partir do momento que setores poderosos pretendem usar seu poder para aprovar reformas nocivas à sociedade, o povo precisa mostrar sua revolta e rejeição. Uma das formas mais adequadas para deixar claro a sua desaprovação geral é a sociedade parar completamente todas as atividades e ir às ruas dizer que não aceita perder seus direitos. É nosso dever parar o Brasil dia 28 de abril. É uma responsabilidade com as futuras gerações, com nossos filhos. Por isso, convocamos a população para construirmos juntos este momento histórico”, ressaltam os representantes.

 

Fonte: Ello Assessoria de Imprensa



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