Paraguaçuense faz parte de grupo ativista que apresenta projeto para Parque Augusta em SP

Um dos projetos é assinado pelos arquitetos Arnaldo de Melo, Daniela Bertuol e pela paraguaçuense Marjorie Romano Modesto.


Projetos que valorizam o verde foram levados à Prefeitura; trâmite terá troca de terrenos

 


Em 2015, ativistas realizaram protesto em frente do Parque Augusta durante reintegração de posse, terreno de 23,7 mil metros quadrados, na região central de São Paulo, onde ocorreu uma reintegração de posse. Foto: Werther Santana/Estadão
 

Se depender dos paulistanos que nos últimos anos lutaram por um Parque Augusta sem prédios, o espaço verde que deve ser instalado no terreno de 23,7 mil metros quadrados no centro de São Paulo terá pouquíssimo concreto e muita integração com a natureza. Estas são características presentes nos dois projetos apresentados por ativistas à Prefeitura, como sugestões para o local.

Um dos projetos é assinado pelos arquitetos Arnaldo de Melo, Daniela Bertuol e pela paraguaçuense Marjorie Romano Modesto (foto). O outro se caracteriza como uma obra coletiva, atribuída ao Movimento Parque Augusta. Ambos preveem horta comunitária, arena e cachorródromo. O primeiro projeto também traz a sugestão de um food park e até lugar para duas esculturas de Bia Doria, mulher do prefeito. Na avaliação do promotor e dos secretários, os dois projetos poderiam ser fundidos em um só – esta foi a proposta final do encontro, aliás. 

Em 2015, ativistas realizaram protesto em frente do Parque Augusta durante reintegração de posse, terreno de 23,7 mil metros quadrados, na região central de São Paulo, onde ocorreu uma reintegração de posse. Foto: Werther Santana/Estadão

Há, porém, um senão. Conforme detalhou Natalini em conversa com o Estado na tarde de ontem, no acordo de permuta costurado em abril entre a gestão João Doria (PSDB) e as construtoras Cyrela e Setin, proprietárias do terreno, além da troca da área por lotes de equivalente valor que pertençam à Prefeitura – ainda em processo de escolha –, as empresas também se comprometeram a doar um projeto para o parque.

“Gostei muito da sugestões que recebemos (dos ativistas). Vamos chamar agora as empresas e propor para que compatibilizem essas ideias”, disse o secretário. Natalini afirmou que ainda não há como detalhar se a execução da obra também será uma doação de Cyrela e Setin ou se a tarefa será realizada por outras empresas. As empresas disseram que não vão se pronunciar a respeito no momento.

 

Fonte: Da Redação / Estadão



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