Trabalho da Comissão de doação de órgãos da Santa Casa de Assis leva esperança para 5 pessoas

O transplante de órgãos muitas vezes é a única alternativa para pacientes de algumas doenças.


 


Comissão Intra-Hospitalar de Transplantes (CIHT): Fabrissa Guedes, Enfermeira Supervisora do Pronto Atendimento, Dr Herval Pozzetti Dias Neto, Médico da UTI, Edmar Luis de Oliveira, Enfermeiro Coordenador dos Serviços Assistenciais, Tatiane Tucilo, Enfermeira Supervisora da UTI
 

No dia 27 de julho, a Comissão Intra-Hospitalar de Transplante (CIHT), da Organização Social de Saúde da Santa Casa de Assis, participou de uma captação de órgãos.

O trabalho interno da Comissão nessas situações é a sensibilização, transparência ao contatar a família e conscientização da importância que é o ato de doar. Após a autorização dos familiares do paciente, a Comissão aciona a equipe do Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT) de Marília-SP, para, juntos, iniciarem o processo de procura do receptor compatível.

O transplante de órgãos muitas vezes é a única alternativa para pacientes de algumas doenças. Apesar de um momento triste para os familiares e amigos, o ato de doar é a esperança para muitas outras famílias, que tem seus entes queridos na fila de espera para um transplante.

No processo de retirada, participaram equipes médicas e de enfermagem do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Assis, sendo esses membros da CIHT, colaboradores do Centro Cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva - UTI. O SPOT de Marília esteve presente acompanhando juntamente com as equipes dos hospitais:  Albert Einstein, Hospital de Clínicas da Unicamp e Hospital de Base de São José do Rio Preto. O processo cirúrgico durou mais de 6 horas, foram mais de 20 profissionais envolvidos e foi possível a captação 5 órgãos.

A Comissão Intra-Hospitalar da OSS Santa Casa de Assis é gerenciada pelo Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT) e tem contribuído com a comunidade científica de transplantes, diminuindo as filas de espera no país.  Ela também vem atuando na orientação e conscientização dos profissionais de saúde sobre a importância desse processo, principalmente, quando há morte encefálica, principal caso para doação. 
 

Como ser doador 

No Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito. Basta avisar sua família, dizendo: "Quero ser doador de órgãos". A doação de órgãos e tecidos só acontece após a autorização familiar. Quando a pessoa não avisa, a família costuma ficar em dúvida. 

Os órgãos são transplantados em pacientes compatíveis, que estão aguardando em lista única da central de transplantes de cada Estado. O processo é controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público. 

Hoje no Brasil mais 34 mil pessoas aguardam na fila de espera para um transplante de órgãos, segundo o Registro Brasileiro de Transplantes – RBT, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos - ABTO. Para saber mais acesse www.abto.org.br



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