Polícia esclarece tentativa de homicídio com bombons envenenados em Marília

MP aceitou a denúncia da investigação do caso que aconteceu há um ano, que terminou com criança hospitalizada.


MP aceitou a denúncia da investigação do caso que aconteceu há um ano, que terminou com criança hospitalizada. Suspeitos vão responder por crime hediondo e podem pegar até 30 anos.

 

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília esclareceu as tentativas de homicídio que ocorreram no começo de agosto do ano passado contra um casal e a filha de dois anos, depois de terem recebido dois bombons envenenados. Segundo a DIG, os crimes foram cometidos por motivo torpe e com emprego de veneno, o que os qualifica como hediondo, com pena de 12 a 30 anos de prisão.

O Ministério Público aceitou a denúncia contra os suspeitos, Paulo Augusto e sua companheira Pamela de Oliveira, de terem mandado o doce envenenado. Foi solicitada a prisão preventiva dos dois autores, denunciados pelo MP, mas o pedido de prisão foi judicialmente negado, pois Paulo se encontra preso por crime de roubo. A mulher teve a prisão preventiva decretada e está foragida da Justiça.
 


'Presente' foi enviado aos pais da menina (Foto: Reprodução/TV TEM)
 

De acordo com a investigação, no dia 3 de agosto de 2016, Paulo e Pamela, após desentendimentos com as vítimas, compraram duas rosas e no caule de cada uma delas amarraram com um laço um bombom envenenado e um cartão.

Eles enviaram para as vítimas as rosas e mandaram através de dois mototaxistas diferentes. A filha do casal, na época com 2 anos, achou o bombom, comeu, e ficou envenenada com raticida que foi colocado dentro. Ela ficou internada na época no hospital materno infantil e conseguiu se recuperar.

 

Entenda o caso

Uma criança de 2 anos foi hospitalizada depois de comer um bombom envenenado que foi enviado aos pais dela, em Marília, junto com flores e um bilhete. O caso aconteceu dia 3 de agosto de 2016.

Segundo a polícia, o casal recebeu o presente simultaneamente. O pai estava trabalhando e mãe em casa. O homem disse à polícia que percebeu pelo bilhete que o nome da mulher estava escrito errado e correu para casa, mas ao chegar, a filha já tinha ingerido o doce.

O casal agiu rapidamente e a socorreu para o Hospital Materno Infantil. A criança passou por uma lavagem estomacal, onde permaneceu internada em observação.

Os bombons foram levados para perícia, assim como amostras estomacais da menina para serem feitas análises para descobrir que tipo de substância foi utilizada.

 


Perícia constatou que bombons estavam envenenados em Marília (Foto: Reprodução/TV TEM)

 

Fonte: G1 Bauru e Marília



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