Base Nacional Comum Curricular

Leia o artigo de Walter Roque Gonçalves - consultor de empresas e professor executivo e colunista da FGV/ABS de Presidente Prudente.


 

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), segundo especialistas, pode influenciar a educação nos próximos 30 anos. Este documento obrigará, pela força da lei, as escolas privadas e públicas a executarem as ações lá definidas. A questão que vem gerando polêmica é novamente a imposição da ideologia de gênero na educação de nossos filhos.

As variações entre preferências sexuais dos seres humanos sempre existiram.  Sabe-se também  que as competências e respeito mútuo não estão relacionadas com a opção sexual e sim com a mentalidade de cada indivíduo. Neste sentido, a busca por uma sociedade justa, democrática e inclusiva tem sido o objetivo da humanidade que vivemos. Tenho certeza que a grande maioria dos pais não se incomodam com a diversidade. Pelo contrário, ensinam seus filhos a respeitar tais diferenças. No entanto, promover o assunto para crianças imaturas, cuja a personalidade ainda está em desenvolvimento é algo inaceitável!

A teoria do gênero suscita que ninguém nasce homem ou mulher, por isso, cada um deve construir sua própria identidade. As crianças devem vivenciar as formas de sexualidade possíveis até encontrar um gênero para si mesmas. A proposta é que esta vivência seja gerada pelo material didático e pela forma de ensinar nas escolas.

Segundo um vídeo, amplamente divulgado no Youtube no canal “Terça Livre”, onde vários trechos deste documento é citado, fica  claro que os limites entre a consciência e respeito pelas diferenças e a doutrinação das nossas crianças para a ideologia de gênero, foram ignorados. Veja alguns trechos do BNCC citados no vídeo: pag 351 “O professor de artes deve colocar as temáticas voltadas para as questões de gênero.” / pag 305 “na área de ciências humanas a diversidade de gênero deve ganhar especial destaque.” / pag 159 “O professor de artes deve desenvolver as aulas, discutindo experiencias corporais pessoais e coletivas de modo a problematizar questões de gênero e corpo.” E, assim por diante!

Dados alarmantes são citados também. Países como Inglaterra e Escócia aumentaram em até 1000% o número de crianças que precisam de atenção profissional por estarem confusas quanto a sua própria sexualidade.

Questões de gênero estão na BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR e se esta for aprovada, irá impor, pelo rigor da lei, a promoção desta ideologia para nossas crianças, tanto na rede pública como na privada. Por isso, todos aqueles que defendem uma sociedade justa, democrática e inclusiva precisam, por dever cívico, se manifestar contra a aprovação da BNCC da forma que está, bem como os seus desdobramentos na educação.

 


Walter Roque Gonçalves
É consultor de empresas e professor executivo e colunista da FGV/ABS (Fundação Getúlio Vargas/América Business School) de Presidente Prudente. Contato: 18-99723-3109



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