Em entrevista, coordenador administrativo da Cosan nega transferência da unidade de Paraguaçu



Nas últimas semanas o Portal Paraguaçu recebeu vários e-mails de paraguaçuenses querendo saber se nós possuímos alguma informação sobre a possível transferência da unidade da usina Cosan de Paraguaçu Paulista. Para esclarecermos aos nossos leitores, a nossa equipe de reportagem foi recebida pelo coordenador administrativo da Cosan, unidade Paraguaçu. Alfredo Castro, em uma breve entrevista, esclareceu o fato. Confira.

É verdade que a unidade Cosan de Paraguaçu Paulista irá ser transferida para outra cidade?
A Cosan agora possui uma parceria com a Shell, onde está se formando uma nova empresa, a Raízen, que é formada pelos ativos da Cosan e Shell, com este panorama irá ter uma expansão no grupo, onde há a intenção de aumentar nos próximos cinco anos, aumentando assim a produção de açúcar e álcool, mas em termos de transferência de unidade não há nada de concreto, está discussão é considerada em um nível maior de diretoria, nós não temos nenhuma informação ainda em relação à mudança de unidade. Por enquanto, continuamos do mesmo jeito. Não temos nenhum tipo de informação diferente disse, e se acaso venha um dia a mudar, o departamento de comunicação da Cosan vai divulgar isto na mídia.


Hoje a empresa Cosan é considerada uma das maiores do Brasil. Em Paraguaçu ela produz uma grande quantidade de açúcar e álcool, além de empregar várias pessoas. Conte um pouco sobre isso.
A unidade de Paraguaçu Paulista diariamente moe cerca de 6.000 toneladas, além de produzir 8.000 sacos de açúcar e 300m3 de etanol. Em todas as 24 unidades, possui cerca de 44 mil funcionários, na unidade de Paraguaçu possuímos 229 funcionários, trabalhando na parte administrativa e industrial.


Conte-nos um pouco sobre a fusão entre as empresas Shell e Cosan.


O nome foi inspirado na união das palavras raiz (da cana-de-açúcar) e energia. A Raízen nasce com valor de mercado estimado em torno de US$ 12 bilhões, cerca de 40 mil funcionários, uma rede de 4,5 mil postos e com a previsão de em cinco anos dobrar a produção de etanol, passando de 2,2 bilhões de litros (resultado de 2010) para 5 bilhões de litros.

O plano destra nova companhia é consolidar o etanol de cana de açúcar como commodity internacional.

Em termos de capacidade de produção, a companhia espera passar dos atuais 62 milhões de toneladas de cana moída para 100 milhões de toneladas anuais.

A operação integrada da Shell e da Cosan deve ser iniciada até o fim do primeiro semestre de 2011.


Alfredo Castro, coordenador administrativo da Cosan - unidade Paraguaçu Paulista



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