Bancos viram alvo de protestos essa semana

Em Assis, membros do Sindicato dos Bancários estiveram nas agências das duas instituições financeiras.


 

 

Bancários de todo o país protestaram essa semana no Santander e Itaú, após os dois bancos terem implementado pontos da "reforma" trabalhista que violam termos negociados no acordo coletivo, válido até 31 de agosto. Em Assis, membros do Sindicato dos Bancários estiveram nas agências das duas instituições financeiras.

De acordo com o presidente, Helio Paiva Matos, é um caso de inversão da lógica, em que o banco tenta fazer prevalecer o "legislado com a reforma trabalhista sobre o negociado com os representantes legítimos dos funcionários". "Estão aplicando sobre os funcionários o que há de pior na reforma trabalhista, passando por cima de itens que já foram objeto de acordo previamente negociado", observa.

Representantes dos trabalhadores também apontam que o banco anunciou que vai aplicar o parcelamento das férias, que vem impondo aumentos abusivos do plano de saúde e que segue demitindo em grande número. Outra grande ameaça à categoria é a implementação do banco digital que reduz sensivelmente os empregos e a capacidade de atendimento da população. Os bancos, com o objetivo exclusivo de aumentar ainda mais seus lucros, colocam esses meios, visando a redução de despesas em prejuízo ao atendimento dos clientes e usuários do sistema bancário.

Convenção coletiva -  A convenção coletiva de trabalho dos bancários é nacional e tem vigência até 31 de agosto – no Santander há também um acordo aditivo. "Se não reagirmos a esse ataque agora, assim que terminar a vigência do acordo e da CCT, podem ter certeza de que esses bancos vão cortar todos os direitos dos trabalhadores que a nova lei trabalhista lhe permite. Ou cruzamos os braços agora ou vai piorar depois", afirma Matos.

 



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