Saúde de Paraguaçu alerta folião para o uso da camisinha no Carnaval

#VamosCombinar, Prevenir é Viver o Carnaval é o tema da campanha de prevenção ao HIV/aids 2018.


 


#VamosCombinar, Prevenir é Viver o Carnaval é o tema da campanha de prevenção ao HIV/aids 2018 (Foto Ilustrativa)
 

#VamosCombinar, Prevenir é Viver o Carnaval é o tema da campanha de prevenção ao HIV/aids 2018. A campanha dá continuidade a nova abordagem adotada pelo Ministério intitulada Prevenção Combinada, lançada durante o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em 1º de dezembro de 2017, e visa fortalecer às diversas formas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis como o HIV/aids junto ao público jovem.

Em Paraguaçu Paulista, as ações serão realizadas pelo Departamento de Saúde, no Grande Lago Benedicto Benício, já que a previsão é de que receba um grande público durante o carnaval.

Nos dias 10 e 11 de fevereiro a equipe do SAE/CTA “Ambulatório de Infectologia”, estará das 16 às 19 horas à disposição de toda a população para esclarecimentos e distribuição de insumos de prevenção. “Esperamos distribuir aproximadamente sete mil preservativos masculinos e 800 preservativos femininos, além de folders e panfletos com orientação sobre os métodos de prevenção e informações sobre as infecções sexualmente transmissíveis”, informou o coordenador do SAE/CTA Wanderson Aparecido dos Santos.

Ele esclareceu ainda Paraguaçu Paulista dispõe também de uma ferramenta que está ajudando muitas pessoas a evitar o contagio do HIV através do sexo, que é a PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV). “É uma medida de prevenção à infecção pelo HIV que consiste no uso de medicação em até 72 horas após qualquer situação em que exista risco de contato com o HIV, tais como, violência sexual ou relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha). Para o folião que se encontrar numa dessas situações, deverá procurar, o mais rápido possível, o Pronto Socorro onde será avaliado por um médico sobre a necessidade de entrar com a medicação”, orientou Wanderson.

O coordenador reforça que a PEP é uma medida preventiva de emergência e, por isso, não serve como substituta à camisinha.

O hábito de não usar camisinha tem impacto direto no aumento de casos de e aids entre os jovens. No Brasil, a epidemia avança na faixa etária de 20 a 24 anos, na qual a taxa de detecção subiu de 14,9 casos por 100 mil habitantes, em 2006, para 22,2 casos em 2016. Entre os jovens  de 15 a 19 anos, o índice aumentou, passando de 3,0 em 2006 para 5,4 em 2016.

 



i7 Notícias
-->