Macaco encontrado em Paraguaçu não morreu por febre amarela, aponta laudo

O animal foi encontrado morto no início de janeiro e uma equipe da Vigilância recolheu material para que fosse feita a análise pelo Instituto Adolfo Lutz.


 


Macaco encontrado em Paraguaçu não morreu por febre amarela, aponta laudo do Instituto Adolfo Lutz (Foto: Ilustrativa)
 

O macaco encontrado morto em uma propriedade rural do Bairro São Matheus, em Paraguaçu Paulista, não foi vítima de febre amarela, conforme apontou laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz. A informação foi divulgada pelo Departamento de Saúde de Paraguaçu, por meio da Vigilância Sanitária, nesta quinta-feira (22).

O animal foi encontrado morto no início de janeiro e uma equipe da Vigilância recolheu material para que fosse feita a análise pelo Instituto Adolfo Lutz. De acordo com a médica veterinária da Vigilância, Iraciana Paiva, foram coletados fragmentos de alguns órgãos do macaco, como baço, fígado e pulmão que foram encaminhados ao laboratório. “Nesta quinta-feira, recebemos o laudo do Instituto que apontou que o macaco não morreu por causa de febre amarela”, informou Iraciana.

A veterinária alertou sobre a necessidade de as pessoas entenderem que os macacos não transmitem o vírus da febre amarela. Pelo contrário. São tão vítimas quanto os humanos. “Os macacos não transmitem a febre amarela, eles cumprem uma função importante: ao contraírem o vírus, transmitido em ambientes silvestres por mosquitos do gênero Hemagogo, eles servem de alerta para o surgimento da doença no local. Desse modo, contribuem para que a Vigilância Sanitária tome logo medidas para proteger moradores ou pessoas de passagem na região onde o animal foi encontrado”, esclareceu Iraciana.

 

Vacinação em Paraguaçu Paulista

A vacina contra a febre amarela é de rotina, em Paraguaçu Paulista, e está disponível em todos os postos de saúde do município, de acordo com a informação da diretora do Departamento de Saúde, Cristiane Bonfim.

O que ocorre é que é cada frasco da vacina tem cinco doses que devem ser aplicadas em até seis horas depois de aberto. Passado esse tempo, perde o efeito. Para não desperdiçar material, o Departamento de Saúde agenda a vacinação nos Postos de Saúde conforme a demanda. Por exemplo: se dez pessoas procuram o Posto de Saúde da Vila Nova para se vacinar, elas são avisadas quando será feito o procedimento, para que os dois fracos que serão abertos não sejam desperdiçados.

Previamente, os dias agendados para a vacinação contra a febre amarela nas unidades de Saúde Paraguaçu Paulista, são os seguintes:

- ESF I Barra Funda: quarta-feira

- ESF II Barra Funda: terça-feira

- ESF III: terça-feira

- ESF IV: quinta-feira

- ESF Fercon: quinta-feira

- ESF VI: terça-feira

- ESF VII: sexta-feira

- ESF VIII: terça-feira

- UBS Popular: segunda e quarta-feira

- UBS Conceição de Monte Alegre: sexta-feira

É importante observar que entre três e sete dias após a vacinação, pode ocorrer reações mais fortes à vacina, como febre e dor no corpo. Cerca de 4% dos vacinados têm esse tipo de reação. Em crianças pequenas, é possível perceber que há dor quando se queixam ao levantar os braços ou dobrar as pernas.

Em caso de febre, dor de cabeça e dores no corpo, a pessoa pode tomar analgésicos e antitérmicos para aliviar a dor e baixar a temperatura do corpo. A febre causada por reação à vacina não costuma ser muito alta.

“Se dor e febre persistem por mais de três dias, é preciso procurar um médico ou pediatra. Até porque qualquer outro problema pode estar causando a febre, e a pessoa precisa ser avaliada”, orientou Cristiane Bonfim.

 



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