Paraguaçu sedia Encontro do Grupo Regional de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal

Alguns dos objetivos do Comitê Regional é dar suporte na avaliação dos óbitos, investigando os óbitos materno e infantis.


 


A diretora do Departamento de Saúde Cristiane Bomfim, recepcionou os membros dos Comitês de Mortalidade Materno Infantil dos 12 municípios que compõe a região de Assis (Fotos: Fabrício Pena)
 

No dia 13 último, Paraguaçu Paulista sediou o Encontro do Grupo Regional de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, além de cuidados da gestante. A diretora do Departamento de Saúde, Cristiane Bomfim, recepcionou os membros dos Comitês de Mortalidade Materno Infantil dos 12 municípios que compõem a região de Assis, destacando a importância da iniciativa da realização das reuniões descentralizadas.

Segundo Cristiane Bomfim, a atuação do comitê Regional de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e fetal tem um caráter ético, técnico e educativo, não coercitivo ou punitivo. “O Comitê Regional visa analisar a evitabilidade dos óbitos que demandam discussão em nível regional, e gerar encaminhamentos que possam contribuir com a prevenção de futuros óbitos e reduzir os índices de mortalidade materna, infantil e fetal nos municípios”.

A diretora destacou que “os Comitês de Prevenção à Mortalidade Materno Infantil são organizados com o objetivo de acompanhar, monitorar e avaliar as circunstâncias de ocorrência dos óbitos e propor medidas de intervenção para a sua redução”. Assim, de acordo com Cristiane, “a atuação dos Comitês é um instrumento fundamental para garantir a melhoria da qualidade de vida das mulheres e crianças do nosso município, prevenindo a morte e afirmando a vida”.

Os comitês devem ser formados por profissionais de saúde dos municípios e das instituições prestadoras de serviço e têm como objetivo dar suporte na avaliação dos óbitos, investigando os óbitos materno e infantis, além de orientar quanto às medidas necessárias para melhorar estas investigações e dar apoio na implantação dos comitês municipais e hospitalares.

Foram discutidas questões sobre a importância dos municípios manterem ativos os protocolos da linha de cuidados das gestantes, desde a atenção básica até o atendimento na alta complexidade; investigação de óbitos e codificação de causas de morte e vigilância do óbito, além da situação da assistência materno-infantil nos municípios.

Entre as principais causas de morte materna estão a infecção urinária, hipertensão e hemorragia pós-parto. “É preciso haver uma discussão horizontal, com uma integração entre os diversos níveis de atenção à saúde para que essas mulheres não morram de causas evitáveis”, reforçou Cristiane.

Na região de Assis, já existe um desenho da rede de atendimento com os hospitais de referência, entre eles a Santa Casa de Paraguaçu Paulista. Mas, segundo Cristiane, são necessários alguns ajustes técnicos para garantir o atendimento integral sem que as mães precisem se deslocar do seu município de origem.

Cristiane ressaltou ainda, a importância em receber técnicos da área da saúde, entre gestores municipais, profissionais da atenção básica, da rede de serviços especializados, das maternidades e hospitais, integrantes dos comitês regional e municipal de investigação de óbitos.

 

 



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