Prefeita Almira convoca reunião de emergência para tratar da merenda da Escola Maria Ângela

A prefeita Almira esclarece que a manifestação feita pelos alunos da Escola Estadual Maria Ângela Batista Dias, teve motivo equivocado a respeito de um problema de fácil solução.


Fruto de parceria entre a municipalidade e a Secretaria Estadual de Educação, a Prefeitura de Paraguaçu Paulista fornece a merenda para a Escola Maria Ângela, escola que passou a fazer parte do Programa de Ensino Integral do governo estadual, desde o início de 2018.

 


A partir da esquerda, a prefeita Almira Garms, a vice-diretora da Escola Maria Ângela, Tânia Cabral de Oliveira, a assistente técnica de área do Departamento Municipal de Educação, Ana Paula Prado de Oliveira, e o responsável pela Cozinha Piloto, Hiago Henrique de Jesus Ferreira, durante reunião realizada na manhã de terça-feira (Fotos: Fabrício Sena)
 

A prefeita de Paraguaçu Paulista, Almira Garms, convocou uma reunião de emergência para discutir e esclarecer o equívoco da manifestação realizada na tarde de segunda-feira (16), por cerca de 30 alunos da Escola Maria Ângela. Participaram da reunião, na manhã de terça-feira (17), a direção da escola, representada pela vice-diretora Tânia Cabral de Oliveira, além de representantes da educação, do setor de alimentação, de recursos financeiros e humanos da Prefeitura de Paraguaçu.

A prefeita Almira esclarece que a manifestação feita pelos alunos da Escola Estadual Maria Ângela Batista Dias, teve motivo equivocado a respeito de um problema de fácil solução.

No caso da Maria Ângela, há uma pareceria para produção da merenda, em que a Prefeitura de Paraguaçu fornece a mão de obra (merendeira e auxiliar) e os itens alimentícios. O cardápio é elaborado por nutricionistas que levam em conta a faixa etária e o tempo que o aluno fica na escola.

A prefeita Almira foi informada que o manifesto feito pelos alunos foi ocasionado por falta de auxiliar de merendeira para a produção da merenda. A vice-diretora Tânia informou que não há problemas com alimentos estragados e que, se e quando ocorrem, é por conta do manuseio dos produtos, às vezes feito de forma irregular. “Não falta alimento nem merendeira. Está faltando as auxiliadoras para colaborar na produção dos alimentos”, destacou a prefeita.

A prefeita Almira teve a informação dos responsáveis pela Cozinha Piloto, onde é feita a logística de aquisição, conservação e distribuição dos alimentos, de que os produtos que são cedidos pelo município à escola estadual passam por um rigoroso controle de qualidade.

O responsável pelo setor, Hiago Henrique de Jesus Ferreira, informou que de acordo com os critérios municipais, os alunos estão recebendo per capita mais do que o determinado pelo PNA – Programa Nacional de Alimentação. Por exemplo, de acordo com o PNA, o consumo diário de carne por pessoa deveria ser de até 70 gramas, mas na escola Maria Ângela, conforme a quantidade de produtos entregues, os alunos estão consumindo até 90 gramas de carne por dia.

Com essas informações, a prefeita Almira entende que os protestos não foram ocasionados pela qualidade ou quantidade de alimentos oferecidos à escola. “Concluímos que o problema pontual é a falta de auxiliar de merendeira. Isto é realmente o que está acontecendo, pois as duas auxiliares de merendeiras que enviamos para a escola, se afastaram do trabalho por força de licença médica. Essa é uma situação que está sendo resolvida, com a contratação de profissional para a vaga, pois não temos pessoal disponível no quadro da municipalidade”, esclarece.

Fruto de parceria entre a municipalidade e a Secretaria Estadual de Educação, a Prefeitura de Paraguaçu Paulista fornece a merenda para a Escola Maria Ângela, escola que passou a fazer parte do Programa de Ensino Integral do governo estadual, desde o início de 2018.

“Essa é uma parceria que fizemos para ajudar a escola, para a produção da merenda. Estamos tentando resolver o problema de mão de obra, porque não nos foi comprovado que os alimentos estão sendo entregues estragados, mas sim que está havendo problema no manuseio dos produtos na hora da entrega, o que pode gerar algum desperdício. Essa acusação de que há alimentos estragados é infundada, é atitude de pessoas que querem complicar, tumultuar ao invés de propor formas de resolvermos a situação. Mas se não estamos atendendo a contento a comunidade escolar, podemos cancelar essa parceria e devolver a produção de merenda para a Secretaria Estadual de Educação”, afirma a prefeita de Paraguaçu Paulista Almira Garms.

 

Convênio

O governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Educação, celebrou convênio com a Prefeitura de Paraguaçu Paulista no início de 2018, objetivando o fornecimento de alimentação escolar, mediante transferência de recursos financeiros.

O valor do repasse financeiro é obtido multiplicando-se o número de alunos matriculados, conforme levantamento feito pela Secretaria Estadual da Educação. No caso da Escola Maria Ângela, para os 348 matriculados na Escola de Período Integral, o repasse anual é de R$ 739.572,00.

O montante é destinado à Prefeitura de Paraguaçu para que faça a prestação de serviço alimentar. Esse valor dividido pelo número de alunos atendidos equivale a pouco mais de R$ 10,00 por aluno/dia, ou seja, para que se produza três refeições diárias por estudante.

 



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