Homem confessa que matou namorado em Marília

O indiciado foi encontrado na rua Diomar Raspante, no Parque das Azaleias, zona Sul de Marília. A Polícia Civil havia solicitado sua prisão temporária de 30 dias.


 


Armas do crime (Foto: Divulgação)
 

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília prendeu na tarde desta quarta-feira (2) João Paulo de Melo, de 31 anos, acusado de ter assassinado o aposentado Daril Gomes, 61 anos, com quem mantinha um relacionamento amoroso.

O indiciado foi encontrado na rua Diomar Raspante, no Parque das Azaleias, zona Sul de Marília. A Polícia Civil havia solicitado sua prisão temporária de 30 dias.

Ao ser interrogado, João Paulo alegou estar arrependido e confirmou ter escrito um pedido de perdão em folha de caderno apreendido no apartamento da vítima. Após ser submetido a exame de corpo de delito cautelar, ele foi encaminhado à Cadeia Pública de Lutécia.

O caso é tratado como homicídio qualificado, com pena que vai de 12 a 30 anos de reclusão.

A vítima foi encontrada morta na cama de seu apartamento no Residencial San Remo, na rua Hércules Galletti, na zona Oeste, no início da tarde do último dia 25 de abril, em estado de decomposição.

 

O crime

Segundo confissão do autor, os dois moravam no apartamento e, por motivos íntimos, teriam se desentendido na noite de 20 de abril, uma sexta-feira, cinco dias antes da localização do corpo.

O acusado teria então passado a consumir crack continuamente, até que na madrugada do dia seguinte (21), sábado, disse ter ido até o quarto de Daril.

Após uma breve discussão, a vítima foi golpeada na cabeça com uma escultura de cerâmica e madeira. Em seguida João Paulo teria dada uma facada no pescoço do aposentado.

Mesmo com Daril morto no apartamento, o acusado contou que permaneceu ali consumindo crack até a manhã de domingo (22), quando deixou o local no Volkswagen Crossfox da vítima, posteriormente localizado abandonado na rua Cides Aprigio Ferreira.

Durante sua fuga, João Paulo se manteve com utilização de cartões de crédito e débito do aposentado morto. A escultura e a faca que foram utilizadas no crime foram apreendidas.

 

 



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