Cidade sedia reunião de membros do consórcio intermunicipal do aterro sanitário.
Paraguaçu Paulista sediou na segunda-feira (14) reunião com representantes do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista, do qual faz parte a prefeita Almira Garms. Na reunião, realizada na Câmara Municipal, foram discutidas a inclusão de três novas prefeituras e também o interesse de outros municípios na proposta do aterro consorciado, tais como Lucélia e Santo Anastácio.
O Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista foi oficializado no dia 6 de março último com a adesão das prefeituras de Presidente Prudente, Marília, Rancharia, Paraguaçu Paulista, Presidente Bernardes e Caiabu. De acordo com a prefeita Almira, “esse foi um importante avanço para o cumprimento da Lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos em um de seus aspectos mais relevantes que é a solução consorciada da destinação final dos resíduos”.
Nesta reunião de segunda-feira, estiveram presentes o prefeito de Presidente Prudente e presidente do Consórcio, Nelson Bugalho, além do secretário municipal de Planejamento, José Nivaldo Lucheti, de Assuntos Jurídicos, Silvia Negrão, de Meio Ambiente, Wilson Portella Rodrigues, todos daquele município, e também o prefeito de Rancharia, Alberto César Centeio de Araújo “Iéia”, a prefeita de Paraguaçu Paulista, Almira Garms, de Caiabu, Dário Marques Pinheiro, e de Presidente Bernardes, Reginaldo Nadinho. Participaram ainda o prefeito em exercício de Álvares Machado, Roger Gasques, o secretário de Administração de Marília, Ricardo Mustafá e o diretor do Departamento de Urbanismo e Habitação de Paraguaçu, Sérgio Pascoal de Campos.
O Consórcio é presidido por Nelson Bugalho, prefeito de Presidente Prudente, tem como vice-presidente Daniel Alonso, prefeito de Marília, como secretária Almira Garms, prefeita de Paraguaçu Paulista e tesoureiro Alberto Cesar Centeio de Araújo “Iéia”, de Rancharia.
Na reunião de segunda-feira ficou decidido que, no dia 8 de junho, em Presidente Prudente, será realizada uma assembleia geral dos membros do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista, com o objetivo de incluir três novos municípios ao grupo: Martinópolis, Álvares Machado e Santo Expedito. Eles vão se unir a Prudente, Rancharia, Paraguaçu Paulista, Presidente Bernardes, Caiabu e Marília, no projeto de construção de um aterro sanitário regional.
Temos pressa
Com a promessa de reduzir os custos pela metade, os municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista têm pressa. É o que diz o prefeito de Rancharia, Alberto César Centeio de Araújo “Iéia”. Entre os argumentos ele aponta a redução de custos em cerca de 50% em relação a aterros privados; facilidade em ter acesso a tecnologias sofisticadas, como a produção de gás; agilidade na elaboração do licenciamento ambiental e diminuição do número de áreas degradadas.
“No caso de Rancharia é importantíssimo a criação do consórcio. Está custando muito caro o tratamento do lixo para o meu município. É um dos que paga mais caro, comparando com Paraguaçu, com Marília, o preço da tonelada que estamos pagando, R$ 170, 00 a tonelada de lixo por dia, são 23 toneladas por dia, estando nós a 20 km do aterro que trata os nossos resíduos, o que Rancharia vem pagando é muito caro, por isso é importante a criação do consórcio. Por isso tenho pedido agilidade, para que o mais rápido possível a gente possa colocar tudo isso em ação, tudo isso em prol dos municípios.
O prefeito Iéia diz que Rancharia tem um custo de cerca de 3 milhões de reais por ano destinados para o tratamento do lixo. “Esse é um valor que acaba saindo da população, pois deixamos de investir na saúde, em infraestrutura, em educação. Não que o lixo não seja importante, é importantíssimo, mas pagamos muito caro”, afirmou.
Por esse motivo o prefeito de Rancharia tem pedido pressa na agilidade da implantação do aterro intermunicipal. Para isso, além da atuação dos prefeitos para a implantação do consórcio, também está havendo a ação de empresários da região como é o caso de Carlos Ubiratan Garms, apontado pelo prefeito Iéia como essencial na colaboração para celeridade do processo. “O Bira é importantíssimo pra nós. Ele tem feito um trabalho voluntário, tem nos ajudado, inclusive fez várias viagens para várias localidades trazendo relatos, experiências do que vêm dando certo em todo estado de São Paulo. Então, o Bira é essencial para o consórcio”.
