Homem é condenado a 38 anos de prisão por atear fogo em casa e matar bebê e esposa em Assis

Crime aconteceu em Assis (SP), em 2017.


Danilo dos Santos Costa foi condenado por duplo homicídio triplamente qualificado. Crime aconteceu em Assis (SP), em 2017.

 


Incêndio em uma casa de Assis terminou com a morte de uma mulher e de um bebê de um ano - Foto: Mara Andriolo/Arquivo pessoal
 

O homem acusado de atear fogo na casa onde estavam a esposa e a filha de apenas um ano foi condenado a 38 anos de prisão. O crime aconteceu no início de 2017, em Assis (SP). A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (17).

Danilo dos Santos Costa foi condenado por duplo homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, meio cruel e sem chance de defesa às vítimas. Ele terá de cumprir sua pena em regime fechado.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), essa é uma das mais longas penas aplicadas em um júri no município. O suspeito continua preso na penitenciária de Assis.

 


Porta da casa estava trancada por fora com um cadeado, segundo a polícia - Foto: Reprodução/TV TEM
 

A filha de Danilo, Maria Eduarda Andrade, morreu carbonizada durante o incêndio que foi assistido pelo pai. A mãe da criança e companheira do acusado, Franciane Andrade Soares, de 23 anos, morreu logo em seguida por causa dos ferimentos.

A mulher dormia com a filha no quarto. Na sala, estavam a avó e outras três crianças, filhas do casal, de oito, seis e dois anos. Elas foram socorridas pelos vizinhos.

Uma das testemunhas relatou, na época, que precisou arrombar a porta para salvar as três crianças e a avó que estavam na sala, mas não foi encontrar o bebê.

A criança de um ano só foi localizada pelos bombeiros depois que o fogo foi apagado. A suspeita é de que ela tenha engatinhado para se esconder. A bebê morreu carbonizada ao lado da cama da mãe.

 


Menina de um ano morreu carbonizada após casa ser incendiada - Foto: Reprodução/TV TEM
 

Danilo foi apontado desde o início pela polícia como suspeito de atear fogo na casa, depois de discutir com a mulher e trancar a porta da sala com cadeado pelo lado de fora

À época, o delegado Luiz Antônio Ramão apurou com vizinhos que as brigas entre o casal eram constantes, com uso de álcool e drogas.

 



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