Saúde de Paraguaçu intensifica campanha de luta contra a hanseníase

Em Paraguaçu Paulista, foram confirmados dois casos de hanseníase em 2018 que estão sendo tratadas na rede municipal de Saúde.


Em Paraguaçu Paulista, foram confirmados dois casos de hanseníase em 2018 que estão sendo tratadas na rede municipal de Saúde
 


Janeiro Roxo é o mês de combate e prevenção da Hanseníase. Em Paraguaçu Paulista, foram confirmados 
dois casos de hanseníase em 2018 que estão sendo tratadas na rede municipal de Saúde (Foto Ilustrativa)

 

Janeiro Roxo é o mês de combate e prevenção da Hanseníase, doença infectocontagiosa causada por uma bactéria denominada Mycobactéria leprae, conhecida também como “lepra”. A doença costuma evoluir lentamente e pode levar até 20 anos para que sinais e sintomas da infecção sejam detectados, e se tratada corretamente tem cura.

O Departamento de Saúde de Paraguaçu Paulista está intensificando, durante o mês de janeiro, a campanha de luta contra a hanseníase. Todas as unidades de Saúde do município estão desenvolvendo um trabalho de orientação e de prevenção. Em Paraguaçu Paulista, foram confirmados dois casos de hanseníase em 2018.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Departamento de Saúde, Gisele de Oliveira, informa que os dois doentes “seguem em tratamento no serviço especializado no próprio município”.

Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais casos da doença, atrás somente da Índia. Por ano são registrados perto de 30 mil casos nos vários estados brasileiro.

Os sinais e sintomas são: sensação de formigamento, fisgada ou dormência nas extremidades, manchas brancas ou avermelhadas na pele, perda de sensibilidade do calor, frio, dor e tato, área da pele aparentemente normal que tem alteração da sensibilidade e do suor, nódulos e placas em qualquer local do corpo.

Se não tratada a doença pode evoluir para cegueira, úlcera crônica, paralisia das mãos e pés e diminuição da força muscular. Se observar os sintomas citados, a pessoa deve procurar atendimento médico. O tratamento é feito pelo SUS, varia de seis meses a um ano dependendo da gravidade.

A prevenção baseia-se em medidas básicas de higiene, como lavagem das mãos por exemplo, e aplicação de vacina BCG em todas pessoas que compartilham o mesmo domicílio com portadores da doença.

 



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