Justiça permite cultivo de maconha para tratamento em Marília

O objetivo é favorecer o acesso ao tratamento dos quadros de epilepsia para dois pacientes menores de idade.


 

 

A Justiça Federal autorizou o plantio, cultivo e extração de maconha (canabidiol) para duas mães que tem a planta como parte do tratamento médico de crianças especiais de Marília.

O objetivo é favorecer o acesso ao tratamento dos quadros de epilepsia dos dois pacientes menores de idade, Letícia Mazini Ferrari do Amaral Oishi e Mateus Marin Pereira Gomes Castelazi.

Através de uma liminar, o juiz Luiz Antonio Ribeiro Marins determinou que não poderá haver investigação, repreensão ou atentado à liberdade das mães das crianças, Nayara de Fátima Mazini Ferrari e Cláudia Marin Pereira Castelazi.

Os pacientes Letícia e Mateus já têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o canabidiol sintético, via serviço público – a dose da medicação custa em torno de R$ 800 a R$ 1 mil.

No entanto, em virtude da burocracia, as falhas constantes têm prejudicado o tratamento dos pacientes, que sofrem com as fortes crises epilépticas.

Segundo a decisão da Justiça, a busca pelo desenvolvimento caseiro do remédio é a alternativa viável.  O pedido à Justiça foi fundamentado na comprovação da eficácia do canabidiol para a melhora do quadro patológico e da qualidade de vida.

 



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