Caso aconteceu no dia 29 de março, mas só foi divulgado agora.
Homem com problemas mentais surta e mata cachorra em Ourinhos com golpe de faca (Foto: Reprodução/Renata Tibúrcio)
Adriano Pereira, de 37 anos, matou a cachorra Catrina, com um golpe de faca no coração, na tarde do dia 29, na Rua Eduardo Peres no bairro Jardim Christoni em Ourinhos (SP).
O crime foi registrado na delegacia, onde a dona Maria dos Santos Borges, de 62 anos, relatou que, no dia dos fatos, sua neta, de 11 anos, retornava da escola quando foi perseguida por Adriano, o qual ela afirma ter problemas mentais. Assustada, ela correu e pediu por ajuda na casa da avó, que mora próximo à sua casa, no mesmo bairro.
“Há dois meses, estamos ficando com cadeado no portão por segurança, pois o Adriano, que nunca deu trabalho, de uns dias pra cá está agressivo e muito violento. Assim que ouvi minha neta gritando, eu saí correndo para ver, foi quando ela disse: ‘vó abre logo o portão, o Adriano está vindo atrás de mim’. No meio tempo que eu voltei para pegar a chave e abrir o portão, eu vi que o Adriano estava parado, jogando pedras em outras crianças. Com medo e por eu ter demorado, minha neta correu para a casa dela, sem que ele percebesse. Depois, abri o portão e vi quando ele entrou em sua casa que é ao lado da minha. Eu voltei para o interior da minha casa, quando ouvi os cachorros latindo, sem parar. Quando saí para fora, vi ele com uma faca golpeando meus cachorros, Catrini e o Nino. Ele estava enfurecido. Gritei e mandei ele parar, mas ele não parava, foi quando os vizinhos saíram para fora e chamaram a polícia”, contou dona Maria.
Maria ligou para sua filha, Janete, mãe da neta de 11 anos e contou o que havia acontecido. Em seguida, acompanhada de sua outra filha, correram para tentar salvar Catrini, que levou um golpe de faca no coração, mas, infelizmente, ela não resistiu e morreu. Nino teve ferimentos em uma das patas e no corpo, devido aos golpes de faca, mas está bem.
Adriano foi conduzido pela Polícia Militar até a delegacia, onde, segundo Janete, não foi ouvido e foi liberado.
Temendo pelo pior, Janete foi ao Fórum, onde conversou com o Promotor da Vara e Infância da Juventude, Doutor Aguilar de Lara, oportunidade que narrou os fatos e o Promotor, após ficar ciente das atitudes de Adriano, orientou Janete ir até a DDM, para solicitar a Medida Protetiva.
O pedido da Medida Protetiva foi aceito pela Juíza Doutora Raquel Grellet, e agora a família espera que a Justiça seja feita e que Adriano seja preso ou internado.