Confira na íntegra a Nota de Esclarecimento emitida pelas Faculdades Gammon de Paraguaçu Paulista.
A respeito da solicitação por parte dos vereadores Vitor Bini Teodoro e Ian Francisco Zanirato Salomão ao Ministério Público, para abertura de ação civil pública e intervenção na gestão administrativa das Faculdades Gammon de Paraguaçu Paulista, vimos a público esclarecer:
- Quando foi fundada, em 1974, a nossa Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista proporcionou a criação de um curso amplamente solicitado e praticamente único no oeste do Estado de São Paulo, atraindo alunos de vasta região paulista e de estados vizinhos. Mercê deste fato e da excelência da qualidade do ensino de nossa instituição, havia sempre candidatos excedentes a cada um dos dois vestibulares realizados anualmente. Com o decorrer do tempo, inúmeros cursos de agronomia foram criados no país e especialmente na região em que estamos inseridos, resultando em ociosidade das vagas que oferecemos, reduzindo em muito a capacidade operacional da fundação. Manifestaram-se inviáveis a criação de novos cursos superiores como fizemos: Zootecnia, Administração, Turismo, Hotelaria e Secretariado, criados e descontinuados por falta de alunos, por se tratar de cursos pagos e basicamente restritos ao potencial local. Não são poucas as tentativas de algum tipo viável de composição com instituições públicas ou privadas para tocar adiante o sonho de mantermos nossa faculdade em atividade. Estamos persistindo neste caminho.
- Cumpre-nos ressaltar, conforme afirmado pelos senhores edis, que acompanhados do vereador Ian, recebemos em nossas dependências a visita dos proprietários da Unimogi, Srs. Marcelo e Julio Martinelli Rodrigues, proprietários da ZAP – antiga agência Fiat de nossa cidade, que se manifestaram interessados em gerir nossa fundação, desde que a Funge e a Prefeitura Municipal conseguissem a criação de um curso de medicina junto ao governo do estado. Ato contínuo, por decisão do Conselho, foi solicitado aos diretores da Unimogi um plano de trabalho administrativo, financeiro e gestacional para a implantação dos cursos pretendidos, na data de 12 de novembro de 2018. Ainda não recebemos resposta.
- Decididamente, porém, rechaçamos todo e qualquer tipo de exploração política que se pretenda fazer do nome de nossa Instituição, criada com o esforço e dedicação de muitos idealistas, gente batalhadora que sempre acreditou na força do trabalho para alcançar seus objetivos. Deploramos insinuações e meias-verdades. Oportunismo barato não consta da narrativa de nossa história.
Paraguaçu Paulista, 22 de maio de 2019
Fundação Gammon de Ensino
