Duas batidas em apenas um dia


 

Em meados dos anos 80, resolvemos passear na cidade de Maracaí, foram: eu, Claudionor, Orelha, Tié, Ângelo e outros que não me lembro no momento, achávamos que estávamos abafando. 

Chegamos, sentamos em uma lanchonete, conversa pra cima, paqueras, risadas e porções, resolvemos que quando estivéssemos indo embora, iríamos fazer muitos cavalos de pau de carro pela cidade, mas naquele dia tinha chovido de dia e o asfalto estava com muita terrinha,  mas não estávamos nem aí;  resolvemos então fazer a arte e naquela época não tinha muita polícia pela rua e o cerco não era tão fechado como nos dias de hoje e com isso foi ajuntando gente para ver aquela “anarquia” toda e até que em um dos cavalos de pau que eu estava fazendo errei a forma de puxar o freio de mão, com isso o carro foi deslizando até que entrou com a parte traseira em uma árvore. Nossa! Lá se foi à traseira do carro, entortou tudo, ficou toda torta. e claro.  Começamos correr para vir embora, mas chegaram os policiais que nos levou para a delegacia, fizeram até boletim de ocorrência, mas como não houve nenhum dano, a não ser para mim mesmo, fomos liberados. 

Já era bem tarde, resolvemos ir embora, de Maracaí até Roseta viemos tirando racha, eu com o Monza, branco, e meu amigo Ângelo com um carro de fibra, vermelho e rebaixado. 

Chegando no trevo de Roseta,  em uma curva que cabia apenas um veículo, fomos os dois, porém, no meio da pista, tinha um buraco, consequência, caímos no buraco, com isso o meu amigo, que tinha o carro de fibra, perdeu-o, vindo ainda a ter boas lesões pelo seu rosto e o meu carro caiu de bico, aí não teve mais jeito, pois já tinha acabado com a traseira em Maracaí  e na volta acabei com a frente, aí não teve mais jeito, viemos de carona e deixamos tudo por lá, até que depois fomos buscar os restos dos carros. Minha sorte que o seguro ia vencer em três dias após esse acidente.


Carro de fibra do Ângelo e o meu Monza 

 

 

 



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