Os efeitos alarmantes de uma única lata de refrigerante no seu organismo

O simples fato de beber uma lata de refrigerante de 33 cl (330 ml) todo dia pode colocar seu fígado em risco.


 

 

Más notícias para os fãs de Coca-Cola, Fanta, Pepsi, Sprite e outros refrigerantes. De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica francês (Inserm) apresentado nesta semana na conferência internacional sobre o fígado, em Paris, e publicado pelo Le Parisien, o simples fato de beber uma lata de refrigerante de 33 cl (330 ml) todo dia pode colocar seu fígado em risco.

Essa certamente não é a primeira vez que os efeitos nocivos do refrigerante no corpo são apontados pela classe médica, mas essa pesquisa traz uma nova luz alarmante: o consumo de 33 cl por dia, o equivalente a uma lata, seria suficiente para causar efeitos nefastos no fígado.

A causa é a enorme quantidade de açúcar que essas latas contém, em média, 6 colheres, como mostra a reportagem apresentada em programa televisivo, onde você pode encontrar os principais pontos no vídeo deste artigo.

"Muitas pessoas bebem refrigerantes todos os dias. Eles sabem que isto favorece a obesidade e diabetes, mas nunca pensam no fígado", explicou Lawrence Serfaty, professor do Hospital Universitário de Estrasburgo.

Logo, a Conferência Internacional do Fígado realizada em Paris também serviu para isso: aumentar a conscientização sobre o que é conhecido como "doença do refrigerante" ou "doença do fígado gorduroso". Como lembra o jornal Le Parisien, quase 20% dos franceses sofrem desta doença e têm o fígado estoca gordura sem perceber.

Apelidada de "Nash", a doença hepática está particularmente relacionada ao sobrepeso e à obesidade, e pode eventualmente evoluir para uma cirrose ou câncer. Ela se tornou a principal causa de transplante de fígado nos Estados Unidos.

"O corpo não precisa de tanto açúcar. Como o refrigerante é líquido, ele é facilmente absorvido pelo intestino. Logo após, o fígado transforma esse açúcar em gordura, e é desse ponto que vem o risco", explicou Dominique Lannes, hepato-gastroenterologista em Paris e autora do livro 'Nash : la maladie de la malbouffe', ainda sem versão em português, mas que seria o equivalente a 'Nash: a doença da má alimentação'.

 



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