Polícia Civil investiga se morte de mulher em Cândido Mota tem relação com homofobia

A suspeita é de que o autor dos disparos não aceitava o relacionamento homoafetivo da irmã com a vítima.


Segundo a polícia, homem de 34 anos é suspeito de ser o autor dos disparos no sábado em Cândido Mota (SP); a suspeita é de que ele não aceitava o relacionamento homoafetivo da irmã com a vítima.

 


Angélica Mendes Teodoro, de 27 anos, foi atingida por dois disparos, na cabeça e abdômen, e não resistiu aos ferimentos - Foto: Arquivo pessoal

 

A Polícia Civil de Cândido Mota (SP) investiga se o homem de 34 anos suspeito de ser o autor dos disparos que mataram uma mulher de 27 anos durante confusão em uma chácara, no sábado (11), cometeu o crime motivado por homofobia.

De acordo com o boletim de ocorrência, Angélica Mendes Teodoro, de 27 anos, teria sido assassinada porque o suspeito não aceitava o relacionamento homoafetivo de sua irmã com a vítima.

O crime aconteceu durante um churrasco promovido pela família do suspeito. Segundo o registro, após uma discussão entre integrantes das famílias do suspeita e da vítima, o homem sacou uma arma de fogo e fez disparos.

Dois tiros acertaram Angélica, no abdômen e na cabeça. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

Os disparos também feriram a mãe e o irmão da vítima que estavam no local. Eles foram encaminhados para a Santa Casa de Cândido Mota e depois transferidos para o Hospital Regional de Assis.

De acordo com o delegado Gustavo Barbosa de Siqueira, a suspeita de homofobia é apenas uma das linhas de investigação, e que nenhuma hipótese foi descartada. A consolidação dessa suspeita, explica o delegado, virá com os depoimentos de testemunhas, que ainda serão ouvidas.

Nesta segunda-feira (12), a Polícia Civil iniciou as buscas pelo suspeito. O caso foi registrado como homicídio qualificado, tendo como agravante a impossibilidade de defesa da vítima.

 


Crime aconteceu durante churrasco em uma chácara em Cândido Mota - Foto: Arquivo pessoal

 



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