Policiais militares que trabalharam na ocorrência, registrada na última terça-feira, dia 21
Um homem de iniciais, C.J., - idade não divulgada - foi socorrido para o Pronto-Socorro da Santa Casa de Tupã após tentar suicídio na cela da Central de Policia Judiciária (CPJ) de Tupã.
A ocorrência foi registrada por volta das 10 da manhã desta terça-feira (21), durante o atendimento de caso de violência contra mulher. Tudo começou quando policiais foram acionados para atender um caso de agressão no quarto de um motel em Tupã.
A vítima, R.R.F.D., que também não teve a idade divulgada, chegou a contar aos policiais, segundo informações do boletim de ocorrência, que teria sido agredida com socos e chutes e abusada sexualmente, pelo companheiro. A mulher foi conduzida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde passou por atendimento médico.
Em seguida, ambos foram levados para a Central de Polícia Judiciária, sendo o autor recolhido à carceragem. Enquanto era realizado o boletim de ocorrência, o Delegado, ao passar pelo corredor das celas, notou que o acusado estava com uma ponta de sua camiseta amarrada na grade da cela e a outra amarrada e enrolada no pescoço, estando já inconsciente.
No mesmo momento, o Delegado pediu por socorro aos policiais militares Sd PM Alan, Sd Pm Menegatti e Cb PM Bruno, que estavam apresentando ocorrência no CPJ. Eles conseguiram suspender o corpo do homem pelo lado de fora da cela, e com uma faca e tesoura o Cb PM Sanches e Cb PM Genilson cortaram a camiseta que estava o enforcando o homem.
De posse da chave, o 1º Sgt PM Dias abriu a cela. O autor estava no solo desacordado não respondendo a nenhum estímulo, quando neste momento o Sd PM Menegatti iniciou a massagem cardíaca em C. J., que após certo tempo de reanimação voltou a respirar normalmente.
Foi solicitada a presença da Unidade de Resgate dos bombeiros, que após checar os sinais vitais da vítima, socorreu o homem ao Pronto-Socorro da Santa Casa, onde foi constatado que estava tudo bem. A ação rápida dos policiais salvou a vida do homem.
Durante a elaboração da ocorrência pelo delegado Dr. Roberto José Fernandes Bomfim, a mulher desistiu de representar contra o agressor, alegando que foi agredida por motivo de ciúmes.