Foi concluído por volta das 23h desta quarta-feira, 22 de outubro, o júri popular do ex-sócio da Autoescola Denilson, L. R. M., acusado de tentativa de homicídio qualificado contra o empresário Denilson da Silva.
O Conselho de Sentença reconheceu a autoria do crime e o condenou a 13 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado, além do pagamento de R$ 50 mil de indenização à vítima.
Apesar da condenação, o réu segue foragido. O juiz Bruno César Giovanini Garcia, que presidiu a sessão, havia decretado a prisão preventiva de L. R. M., determinando que o julgamento prosseguisse mesmo com a ausência do acusado.
O júri foi realizado na Câmara Municipal de Assis, já que o plenário do Fórum passa por reformas. A acusação foi conduzida pelo promotor de Justiça Fernando Fernandes Fraga, com o advogado Fahd Dib Júnior atuando como assistente de acusação. A defesa, representada pelo advogado Sérgio Afonso Mendes, deverá recorrer da decisão.
O crime ocorreu em 8 de março de 2023, quando Denilson da Silva foi ferido com golpes de canivete, dentro do seu carro (foto acima), durante uma discussão com o ex-sócio. Segundo a denúncia do Ministério Público, o ataque foi motivado por desentendimentos comerciais e praticado de forma surpreendente, impedindo a reação da vítima.
O julgamento foi o quarto agendado desde o início do processo. As três sessões anteriores — marcadas para maio e junho de 2025 — acabaram adiadas por motivos processuais e ausência do réu.