Paulo Honorato dormindo na viatura da Polícia Militar
Paulo Honorato da Silva, envolvido em um acidente que resultou na morte de pai e filha, no dia 06 de janeiro, teve a liberdade provisória concedida. O caso que teve grande destaque nacional teve ênfase, além das mortes, o grave estado de embriaguês de Paulo Honorato, motorista do veículo, que após o acidente dormiu dentro da viatura e na Delegacia de Polícia.
Paulo dirigia um carro Fiat/Palio com seis pessoas no seu interior e, quando voltavam de uma festa, o motorista perdeu o controle da direção e colidiu contra um poste de transmissão de energia elétrica. As vítimas fatais saíram por um lado do veículo e foram atingidas por um fio e por estarem com o corpo molhado, ambos morreram no local. No carro, várias garrafas de bebidas alcoólicas foram encontradas.
Roldão Valverde, advogado de defesa de Paulo Honorato, informou a reportagem da Folha da Estância, na segunda-feira, dia 16, que a Justiça colocou seu cliente em liberdade provisória; segundo informações a liberdade foi concedida pela 3ª Vara Criminal de Paraguaçu Paulista a Paulo Honorato que, após pagar fiança, foi colocado em liberdade, baseado nos seguintes fundamentos:
- O acusado tem residência fixa e ocupação lícita, de modo que não trará prejuízo para a instrução criminal dos autos;
- A ele foi aplicado à suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículos automotores;
- O benefício de soltura foi concedido visto que ele não é pessoa dada a práticas delitivas e possui ocupação lícita, de modo que não trará, em tese, prejuízo para a instrução criminal, nem para eventual aplicação da lei penal.
- Sua fiança foi fixada em cinco salários mínimos, e, levando-se em conta a remuneração percebida pelo requerente, a Justiça entendeu que o mesmo possui envergadura para arcar com fiança no importe de cinco salários mínimos, valor este razoável segundo as peculiaridades do caso em questão.
- O acusado terá que comparecer toda vez que for intimado ao fórum sobre pena de faltar terá sua liberdade provisória revogada.
Com informações do jornal Folha da Estância