Homem acusado de matar ex-genro é inocentado pelo Tribunal do Júri de Paraguaçu

Em maio de 2016, Valdir Veloso de Andrade foi preso em flagrante por ter matado seu ex-genro; a tese acatada pelo Tribunal do Júri é de que o acusado teria agido em legitima defesa.


 


Em maio de 2016, Valdir Veloso de Andrade foi preso em flagrante por ter matado seu ex-genro. Na foto, Valdir está com os 
advogados Douglas Amoyr Khenayfis Filho e Daniel Vitor Zandericoa, em dezembro de 2016, quando foi solto para responder 
em liberdade. Quase sete anos depois, a tese acatada pelo Tribunal do Júri é de que o acusado teria agido em legitima defesa

O paraguaçuense Valdir Veloso de Andrade, mais conhecido como Valdir “Piscineiro”, foi inocentado pelo tribunal do Júri de Paraguaçu Paulista, nesta segunda-feira (11).

Em maio de 2016, Valdir Veloso de Andrade foi preso em flagrante por ter matado seu ex-genro com recurso que teria impossibilitado a defesa da vítima.

Em dezembro do mesmo ano, em audiência da primeira fase do Júri que antecede a fase de plenário, por requerimento defensivo, o acusado foi solto. De lá até o momento, o processo transcorreu por quase sete anos, até que fosse designado o plenário do Júri para o último dia 11 de abril, oportunidade em que foram expostas teses acusatórias e defensivas, e, ao final, os jurados concluíram que a absolvição era a medida de justiça a ser tomada.

O Ministério Público em sua explanação defendeu a condenação por homicídio qualificado por meio que impossibilitou/dificultou a defesa da vítima. 

Já a Defesa, que foi exercida pelo escritório Khenayfis&Zanderico Advocacia, dos advogados Douglas Amoyr Khenayfis Filho e  Daniel Vitor Zanderico, sustentou que o acusado teria agido em legitima defesa, para defender a si e sua família das injustas e iminentes agressões proferidas pela vítima.

De acordo com a informação dos advogados, após longos debates, os jurados votaram a favor da tese da defesa para absolver o acusado Valdir Veloso de Andrade, o que foi devidamente acatado pelo juiz de Direito de Paraguaçu Paulista, Caio Taffarel Teixeira. 

Com o trânsito em julgado, encerrou-se o processo e Valdir Veloso de Andrade segue em liberdade.

 



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